tag:blogger.com,1999:blog-83140367567269945942024-03-14T09:02:47.149-07:00Ideias Sem FioCinema, música e ideias sem fio.Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-66742866849143177212016-10-17T13:56:00.002-07:002016-10-17T13:56:16.095-07:00Em The Pale Emperor Marlyn Manson reafirma sua identidade sombria e multi-facetada<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8nQ3qUFwICqa10rhsfgT00BlZkqJsca_PFpCxNB103UVCOptyMn22_nH8ZXB-uHVAkQfLw2avPDCHut-bg65g9OuOeBKQR64xQ8TA3edMoKpckkAWdAjs-IH3rKWBr_DQI701ERcv04/s1600/960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8nQ3qUFwICqa10rhsfgT00BlZkqJsca_PFpCxNB103UVCOptyMn22_nH8ZXB-uHVAkQfLw2avPDCHut-bg65g9OuOeBKQR64xQ8TA3edMoKpckkAWdAjs-IH3rKWBr_DQI701ERcv04/s640/960.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A chegada de Born Villain em 2012 parecia ter deixado claro que a postura artística Marilyn Manson havia deixado escapar parte de sua faceta perturbadora tão característica ao longo da carreira. O próprio Manson explicou em entrevistas recentes que enxerga em seus dois últimos álbuns uma certa 'falta de foco'.<br />
Ainda que o padrão de sua imagem tenha se tornado muitas vezes um problema, isto se torna totalmente irrelevante agora, já que The Pale Emperor (O Imperador Pálido) – título inspirado em Constantino, primeiro imperador romano a negar a existência de um Deus e também conhecido como "Constâncio, o pálido." - me deixou positivamente surpreso.<br />
Killing Strangers, a ótima canção que abre o álbum traz um aperitivo do que está por vir. Ainda que Manson tenha mantido a mesma abordagem de sempre, esvaziando-se do metal industrial fortemente presente nos trabalhos anteriores, este disco como um todo é basicamente o blues, isto se torna-se ainda mais contundente se nos atentarmos as três imperdíveis canções em versões acústicas presentes na edição deluxe: Day 3, Fated, Faithful, Fatal e Fall of The House of Death.<br />
Liricamente falando, o álbum lida com assuntos diversos em excelentes canções: violência e guerra em Warship My Wreck, mortalidade em Birds of Hell Awaiting, Odds of Even e The Devil Beneath My Feet. A escravidão em Slave Only Dreams To Be King, religião em Third Day of a Seven Day Binge e Cupid Carries a Gun. Menções a mitologia grega em Deep Six, além de temas bíblicos na melancólia The Mephistopheles of Los Angeles, descrita por Manson como "o coração do álbum", onde entoa: ''Lazarus got no dirt on me'' referindo-se a Lázaro, personagem bíblico pertencente ao livro de João, que era forçado a ler na escola cristã.<br />
Encontra-se presente também alusão ao folclore alemão no que diz respeito a história de Fausto e Mefistófeles onde o cantor diz ser ele mesmo, pagando de volta um acordo que fez com si próprio para virar um rockstar.<br />
'No one is exempt from the odds of even' (Ninguém está isento da possibilidade da igualdade) é a frase que encerra o The Pale Emperor, co-produzido por Tyler Bates. O álbum foi dedicado à Barbara Warner, mãe de Manson que morreu no dia 13 de maio de 2014, depois de uma batalha de oito anos contra o Alzheimer. Manson é realista, também sabe que vai precisar parar um dia, mas por enquanto ele prefere seguir em frente: 'Você tem que chutar as rodas e mantê-las rodando'...<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/sezJKs8xmOU/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/sezJKs8xmOU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div>
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-17579866828669011692014-10-31T13:46:00.001-07:002014-10-31T13:46:41.389-07:00Boyhood: Da Infância a Juventude / Resenha<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<h3 style="text-align: justify;">
Filme que levou 12 anos para ser concluído, conquista pelo simplicidade</h3>
<div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu-Dh5n6qg9ShCp3fQF2UiSOvyiz1EjWx8J-qnv2YJbBWt0o7oFhXlkfkw-yYz1c8BmPibWm1oCrH0ATVqCTSBi-n-zNRKRe27MRuCvIRVvlIgIMtsoComtnJ9GiyZJzoBP_GNs9myF1c/s1600/boyhood.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu-Dh5n6qg9ShCp3fQF2UiSOvyiz1EjWx8J-qnv2YJbBWt0o7oFhXlkfkw-yYz1c8BmPibWm1oCrH0ATVqCTSBi-n-zNRKRe27MRuCvIRVvlIgIMtsoComtnJ9GiyZJzoBP_GNs9myF1c/s1600/boyhood.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<span id="goog_986318153"></span><span id="goog_986318154"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJu1BpD1jcgUN9unq5EG58ghLXCYG8Y5PFHuXOJbt9zBQv15w40yineiQAC8wZgUkRdF45t-bc7vqKUd4Ib7xhfzah8AC1KCExfX8dL0Xw1cZf-LMMAtAYzvQbGEhIyCsXcOIvS2vyKQI/s1600/boyhood_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJu1BpD1jcgUN9unq5EG58ghLXCYG8Y5PFHuXOJbt9zBQv15w40yineiQAC8wZgUkRdF45t-bc7vqKUd4Ib7xhfzah8AC1KCExfX8dL0Xw1cZf-LMMAtAYzvQbGEhIyCsXcOIvS2vyKQI/s1600/boyhood_1.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar de não ser algo inédito, o que
mais impressiona em <b><i>Boyhood: Da Infância a Juventude</i></b> é o fato do longa ter levado 12
anos para ser rodado. O diretor <i>Richard Linklater</i>
empenhou-se em acompanhar o crescimento do jovem Ellar Coltrane a partir de sua
infância até a adolescência, dos 5 aos 18 anos de idade. O agradável filme
trata justamente sobre isso, as várias fases da vida focadas em Mason (Ellar
Coltrane), mas, ao mesmo tempo, acompanhando sua mãe (Patricia Arquette) divorciada de seu pai (Ethan Hawke) e sua irmã Samantha (Lorelei Linklater – filha do
próprio diretor).</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma dos aspectos mais
evidentes do filme é a simplicidade que o mesmo carrega, mesmo tendo passando por um
processo cronológico bastante extenso, Linklater se reuniu durante todos os anos
por aproximadamente 3 ou 4 dias para gravar algumas cenas do filme, o que
rendeu nada menos do que o equivalente a 39 dias de material. Por isso não
importa que o resultado final tenha se resumido a quase três horas de filme,
são 164 minutos que não se vê passar, ainda mais acompanhado por uma trilha
sonora repleta de boas canções que vão de Pink Floyd a Black Keys e que custou quase metade do orçamento final.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As referencias a cultura pop como
as febres das sagas Harry Potter e Crepúsculo da época, nos ajudam a nos
localizar em que ano a história está acontecendo, já que não há aviso sobre a
passagem de tempo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tudo corre diante de nossos olhos
como se estivéssemos com um álbum de fotografias da família em mãos, onde
costumamos parar por alguns momentos para explicar poses e contar histórias. “Tentamos
ser o mais próximo possível da realidade” informou o diretor em uma coletiva. Se essa era sua intenção, então ele conseguiu. Tudo é muito natural (em certos
momentos parece mais um documentário), incluindo as atuações, nada de exagero
ou enrolação e muito menos aquele clima tedioso que nos obriga a olhar para o relógio
de 15 em 15 minutos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As experiências de Mason parecem
ser clichês e banais: escola, padrastos, primeiro emprego, festas, namorada, hobbies,
formatura e faculdade, mas são justamente estes simples acontecimentos que
entregam a verdadeira essência do que realmente é Boyhoodfilme. Afinal não há grandes surpresas, de
fato, volto a repetir: este é um filme simples, sobre vida de um garoto normal da infância a
juventude.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>EUA , 2014 - 163 minutos / Drama / Direção: Richard Linklater / Roteiro: Richard Linklater / Elenco: Ellar Coltrane, Patricia Arquette, Ethan Hawke, Lorelei Linklater, Nick Krause, Sam Dillon, Evie Thompson.</b><br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UHogURmoH7c?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<b><br /></b>
<b><br /></b></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-30340226075405498012014-06-28T22:12:00.002-07:002014-06-28T22:12:49.001-07:00Misery (Louca Obsessão) - 1990<div style="text-align: justify;">
<h3>
Uma das melhores adaptações de Stephen King para as telas tornou-se um dos meus favoritos</h3>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6L3ZCZzwxLxYDOU8pgS5BS_kVmBrHHlVQ22Rc4iaDqcGPpzuUdMbcX07YaSI7XCQ2b7l7NOwu4yeevAhTJLRYchRz5UdRnjTLC20Tt8jHHlEYNC0wsumjyP7XE2EEJkRbs6BE5APUBNA/s1600/misery_thumb2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6L3ZCZzwxLxYDOU8pgS5BS_kVmBrHHlVQ22Rc4iaDqcGPpzuUdMbcX07YaSI7XCQ2b7l7NOwu4yeevAhTJLRYchRz5UdRnjTLC20Tt8jHHlEYNC0wsumjyP7XE2EEJkRbs6BE5APUBNA/s1600/misery_thumb2.jpg" height="232" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A interpretação da até então desconhecida <i>Kathy Bates</i>, rendeu um Oscar® de Melhor Atriz, assim como o Globo de Ouro.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
É sempre bom ver e rever clássicos do cinema americano que de alguma forma ficaram gravados na memória de muitos por possuírem aspectos marcantes. Esta semana peguei a onda de ver vários deles, filmes que já eram do meu conhecimento mas que, no entanto, ainda não havia assistido, em especial os pertencentes do gênero thriller/suspense, que constituem meus favoritos. Acabei por descobrir o ótimo longa <b>Misery</b> (Louca Obsessão - em português).</div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3S_6JimMbDaE75abjxO6o13IFSMIoaqgBmBscI_Ho3QquIPoBk9Ut7ft7-jEFAuRSop5RlBi9qwmffWFqHh0Di5ug-sb5Wl7fgNkl5_7k9zztPheZFxm09vbDq7qHgQPn2Qo8-yoOdU/s1600/Miseryposter.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3S_6JimMbDaE75abjxO6o13IFSMIoaqgBmBscI_Ho3QquIPoBk9Ut7ft7-jEFAuRSop5RlBi9qwmffWFqHh0Di5ug-sb5Wl7fgNkl5_7k9zztPheZFxm09vbDq7qHgQPn2Qo8-yoOdU/s1600/Miseryposter.jpg" height="320" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>1990 - 107 min. / EUA</b></td></tr>
</tbody></table>
O filme dirigido por <i>Rob Reiner</i> (Stand by Me) conta a história de Paul Sheldon (James Caan), um escritor veterano que sofre um acidente de carro causado por uma tempestade de neve em uma região isolada e então é encontrado e resgatado por uma uma ex-enfermeira que se identifica como sua fã número 1: possui todos os seus livros publicados e sabe tudo de cor e salteado, não só sobre suas obras mas também tudo sobre sua vida pessoal em minuciosos detalhes. Annie Wilkes (Kathy Bates) o acolhe em seu aconchegante e aparentemente tranquilo lar. Porém, a medida que recebe os cuidados necessários para se recuperar do péssimo estado em que se encontra, Paul passa a conhecer um lado sinistro e até então inimaginável de Wilkes. Sheldon que carregava consigo o seu mais novo livro resolve permitir que sua ‘generosa’ fã possa lê-lo antes mesmo de ser publicado. Mas, após descobrir que sua personagem favorita irá morrer ao final da história, Annie simplesmente surta e se transforma, colocando em evidencia uma personalidade totalmente obsessiva, sádica e descontroladoramente assustadora.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb8XChFWHlLn0WH7WOi5I6yICb_RCZyF1DQXH-pIoBSfBlcILjy4ehz93YrKV3daPNH7H9fKBMZzc6wwb115M0uTkL8VqsMhOl8dmHJcbTIpjOpXKMUQ9ETQhxfX-z4LVLIx_4gd146nw/s1600/misery-pictures-film-movie-free-1860577.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb8XChFWHlLn0WH7WOi5I6yICb_RCZyF1DQXH-pIoBSfBlcILjy4ehz93YrKV3daPNH7H9fKBMZzc6wwb115M0uTkL8VqsMhOl8dmHJcbTIpjOpXKMUQ9ETQhxfX-z4LVLIx_4gd146nw/s1600/misery-pictures-film-movie-free-1860577.jpg" height="240" width="320" /></a>Impossibilitado de se deslocar normalmente e dependente de uma cadeira de rodas, Paul começa a enfrentar uma luta pela sobrevivência ali mesmo no quarto onde está confinado, tentando escapar das garras de Annie que se recusa a dar qualquer notícias sua a família e conhecidos, ao mesmo tempo o mantendo como refém e obrigando-o a reescrever sua história com um novo desfecho. A medida que os dias passam Paul passa a compreender quem realmente é aquela terrível mulher e quais são os motivos e eventos que configuram seu passado obscuro e assassino.<br />
Baseado em uma das dezenas de obras do mestre<i> Stephen King - </i>um dos autores mais adaptados de todos os tempos - <b>Misery </b>é tenso e com uma das melhores atuações dos últimos... sei lá, 1000 anos! Graças a Kathy Bates, posteriormente premiada com um merecidíssmo Oscar®. Suspense do começo até o último momento, este filmaço é diversão garantida e faz nos lembrar que todo fã é realmente um verdadeiro babaca.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ptpaEntid74?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<b>Direção: </b>Rob Reiner / <b>Roteiro:</b> William Goldman (baseado na obra de Stephen King) / <b>Produção:</b> Rob Reiner e Andrew Scheinmann, Steve Nicolaides e Jeffrey Stott (Co-produtores) / <b>Elenco: </b>James Caan, Kathy Bates, Richard Farnsworth e Lauren Bacall.<br />
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-7202656790022296092014-06-25T11:34:00.000-07:002016-05-03T08:34:08.831-07:00"O caos é uma ordem por decifrar"<div style="text-align: justify;">
"O que eu aqui proponho é que investiguemos a ordem que há no caos. O que, no tempo de hoje, que em muitos aspectos nos apresenta como caótico, eu creio que pode ser encontrado" - O trecho foi extraído de uma entrevista do escritor português José Saramago concedida a BBC no ano de 2002.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EadYadQyXAm61vKI0EW6bYLGMUhN9AP-LpO2dOa6pZrycYclwzcHgJYdsrzjijyTLZhq8buxo2M61GtWDbuR4lPTk_ZuiBzr2d_H0_i4b4Qy-ZDC4r2iOKRxVree48L5AylJ0QHFyhY/s1600/O_HOMEM_DUPLICADO_1252857020B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EadYadQyXAm61vKI0EW6bYLGMUhN9AP-LpO2dOa6pZrycYclwzcHgJYdsrzjijyTLZhq8buxo2M61GtWDbuR4lPTk_ZuiBzr2d_H0_i4b4Qy-ZDC4r2iOKRxVree48L5AylJ0QHFyhY/s1600/O_HOMEM_DUPLICADO_1252857020B.jpg" width="220" /></a>Escolhi como título desta postagem uma frase de autoria do próprio autor para que se possa refletir em seu real significado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Semana passada como de costume, navegava tranquilamente pela internet em busca de novidades relacionadas a sétima arte, quando que para minha surpresa, acabei por descobrir o mais recente projeto de <i>Denis Villeneuve</i> - diretor do ótimo '<a href="http://ideiassemfio.blogspot.com.br/2013/10/os-suspeitos-resenha.html">Os Suspeitos</a>'- onde ele adapta para o cinema <i>'O Homem Duplicado'</i>, romance de Saramago publicado em 2002. Logo, achei interessante a ideia de um diretor canadense produzir um filme baseado em uma obra literária portuguesa, estrelado por um ótimo ator americano, <i>Jake Gyllenhaal</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, ao perceber que ainda não havia tido o prazer de ler 'O Homem Duplicado' (Editora Companhia das Letras- 2008 /284 páginas) - tratei de procurar e baixar imediatamente a versão digital para dar início a minha voraz leitura antes mesmo de ver o filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
No livro, o depressivo professor de história Tertuliano Máximo Afonso descobre, certo dia, que é um homem duplicado. Ao assistir um filme recomendado por um colega de profissão, ele se reconhece em outro corpo, idêntico ao dele próprio - um dos atores que aparece no filme é seu sósia. Os desdobramentos dessa história são imprevisíveis. Porém, o romance de José Saramago, nada tem a ver com clonagem ou outras experiências de laboratório. O que ele expõe é a perda da identidade numa sociedade que cultiva cada vez mais a individualidade, principalmente nas grandes metrópoles e, paradoxalmente, estabelece padrões estreitos de conduta e de aparência. Em 'O Homem Duplicado', José Saramago constrói uma ficção apoiada numa questão extremamente inquietante - a <b><i>perda do eu</i></b> no mundo globalizado. O livro é bem interessante, gostei do tema e das metáforas utilizadas. Tudo ainda hoje soa muito atual, afinal a tendencia individualista é cada vez mais crescente neste sistema.</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66wSAs965b8Lrpz-w4Igvu8nRFu4nhk8HX2s_3hET9GbsT6M3hS-gTBUHwST77pk_i0n3xCpuJWPvLWWqMMEnRtjwrS5pO1ur_434zCEqdmA_r1HtXnEzJjkD_wd2H6zejL-bW4Rgzf8/s1600/enemy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66wSAs965b8Lrpz-w4Igvu8nRFu4nhk8HX2s_3hET9GbsT6M3hS-gTBUHwST77pk_i0n3xCpuJWPvLWWqMMEnRtjwrS5pO1ur_434zCEqdmA_r1HtXnEzJjkD_wd2H6zejL-bW4Rgzf8/s1600/enemy.jpg" title="Enemy Canadá , 2014 - 90 minutos / Suspense" width="226" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Já o filme... - <i>The Enemy</i> (título original) - bem, como de costume, por se tratar uma adaptação vemos vários elementos modificados, inclusive o nome dos personagens, até porque tudo se passa no exato ano de produção: 2013, em St. James Townesde. Porém, a essência foi mantida, mas com alguns acréscimos como, por exemplo, a metáfora das aranhas (fêmeas manipuladoras) que permeia por todo o filme, e que só serão bem compreendidos depois que assistir ao filme com bastante destreza e atenção. Não irei entrar em detalhes sobre os personagens, referências ocultas e muito menos darei explicações sobre as mais variadas interpretações possíveis. Minha dica é, leia o livro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Terminarei esta postagem com uma das frases contidas na abertura do livro pertencente ao escritor e clérigo anglicano <i>Laurence Sterne</i> e que contextualiza toda a obra em questão: “Acredito sinceramente ter interceptado muitos pensamentos que os céus destinavam a outro homem.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Baixe o livro aqui em <a href="https://docs.google.com/viewer?url=http://downloadja2.jegueajato.com/Jose%20Saramago/O%20Homem%20Duplicado%20(61)/O%20Homem%20Duplicado%20-%20Jose%20Saramago.pdf">PDF</a><br />
<br />
Assista ao trailer do filme:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/l4bImzL7i1Q?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-26531483128146126192014-03-07T16:17:00.000-08:002014-03-07T16:17:38.487-08:00O Homem Venceu a Máquina<div style="text-align: justify;">
<h3>
<br />Remake acerta em cheio e questiona: 'O que faz de um homem um homem?'</h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1_UacRaL22Di84sBoZXIVkq9dcSeALXTgz2gSuNyFIyh0UdBhdMRZW3PKZx2TRcUe8oBCJGU0At6LnxUwmSyfv86jcI0Aeivowlw0lpjztm_FLlqQJnTTKTkZmiW24T35Qg7IAJsuxY/s1600/robocop-2014-movie-poster-image.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1_UacRaL22Di84sBoZXIVkq9dcSeALXTgz2gSuNyFIyh0UdBhdMRZW3PKZx2TRcUe8oBCJGU0At6LnxUwmSyfv86jcI0Aeivowlw0lpjztm_FLlqQJnTTKTkZmiW24T35Qg7IAJsuxY/s1600/robocop-2014-movie-poster-image.jpg" height="320" width="216" /></a>Em 1987, o holandês Paul Verhoeven trazia ao cinemas o que viria a se tornar um dos maiores clássicos do gênero ação/policial não só da década de 80 como também de todos os tempos. Em Robocop, o policial Alex Murphy (Peter Weller) é assassinado e então revivido como um agente da lei meio humano e meio robô pela OCP para servir como uma arma implacável. Devido ao grande sucesso do primeiro filme, duas fraquissímas sequencias dirigidas por Irvin Kershner e Fred Dekker em 1990 e 1993, respectivamente, foram lançadas sem qualquer intervenção de Verhoeven, deixando algo claro: O policial cibernético era uma criatura única e irreplicável.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
Qual seria então a ideia certeira para um novo Robocop? O diretor carioca José Padilha tinha a resposta. 'Simples ' - disse ele, em uma reunião com os executivos - 'Estamos em 2028, e ninguém precisa mais pilotar os drones, os autômatos tomam suas próprias decisões. '<br />
<br />
Na cena que abre o longa, vemos justamente esses robôs patrulhando o Teerã revistando homens mulheres e crianças ao mesmo tempo em que Bill O´Reilly (Samuel L. Jackson), um âncora da TV americana, pergunta ao vivo para milhões de americanos: 'Por que só aqui não se pode poupar a vida de policias e de militares dessa forma? Por que a América, afinal, é tão robofóbica? '</div>
<div style="text-align: justify;">
E é exatamente esse o eixo em torno do qual a trama se desenvolve: os americanos rejeitam a ideia de que um autômato possa decidir sobre a vida de uma pessoa, e só nos Estados Unidos isso acontece.</div>
<div style="text-align: justify;">
A OmniCorp, corporação que produz as máquinas, esta proibida de expandir seus negócios no maior mercado do mundo. Mas, quem sabe a população não mude de ideia se dentro de um autômato houvesse um homem, pensa Raymond Sellars (Michael Keaton) CEO da OmniCorp. Tal homem vem a ser Alex Murphy (Joel Kinnaman), depois de ser gravemente ferido e mutilado em um atentado.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4JxQzqO8y5a7hq3EvKWh6ifpq7vc46m_jqd37l_Puz4hsgQKLXIkRptSg0GcKYE9XfdbUMjJ-0DAUCrcxG45P6RbrOFgxXsxQWZh6HnFzKkHcHv9Q8_TwEnyY1LUVTujruRkHZ1zxdFc/s1600/FA61DAE6FED29631A71D328744_h451_w598_m2_q90_cKxQfzrpv.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4JxQzqO8y5a7hq3EvKWh6ifpq7vc46m_jqd37l_Puz4hsgQKLXIkRptSg0GcKYE9XfdbUMjJ-0DAUCrcxG45P6RbrOFgxXsxQWZh6HnFzKkHcHv9Q8_TwEnyY1LUVTujruRkHZ1zxdFc/s1600/FA61DAE6FED29631A71D328744_h451_w598_m2_q90_cKxQfzrpv.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
As diferenças do longa com o original são claramente visíveis, comparar o Robocop do Padilha com o clássico que Verhoeven fez é pedir para se decepcionar: são filmes completamente diferentes. A premissa básica - a de Alex Murphy sendo fundido a um corpo cibernético para combater o crime - é a mesma. Mas Padilha bolou uma história em que a automação da polícia precisa de um rosto humano para ganhar a opinião pública. Lidar com a perda de sua humanidade logo de cara é um dos conflitos mais interessantes do protagonista, que perde o livre arbítrio involuntariamente por conta da influência que a máquina exerce em seu cérebro. Logo, a busca pelo equilíbrio é o que impulsiona o filme de Padilha, que deixa claro que um remake para ser bom não precisa ser uma cópia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/koQ6b7jU4PE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-68081582644392715872014-03-03T08:22:00.001-08:002014-03-03T08:31:10.931-08:00Herman Kock nos convida para jantar<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Romance holandês de 2009, só chegou ao país ano passado e vai para Hollywood</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUFwli5fwiSzqoLjWmNkKBMKGmg1Q6fXO7ftGM4ycE73XpOKW02JY3Srg467BUENjGualOp3t59_zTpqkIH7UbEruJDSsCk4HFxFXTYlzcST1djKnOOSpL3rBlmx79753W7HEIyTzLtdQ/s1600/O-Jantar-Herman-Koch.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUFwli5fwiSzqoLjWmNkKBMKGmg1Q6fXO7ftGM4ycE73XpOKW02JY3Srg467BUENjGualOp3t59_zTpqkIH7UbEruJDSsCk4HFxFXTYlzcST1djKnOOSpL3rBlmx79753W7HEIyTzLtdQ/s1600/O-Jantar-Herman-Koch.png" height="320" width="220" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Intrínseca - 2013 / 256 páginas - Thriller</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Jantares em família são na maioria das vezes, ocasiões agradáveis que proporcionam bons momentos de descontração e agradáveis conversas triviais. Paul um ex-professor de História e Serge, uma conhecida figura pública, são dois irmãos que acompanhados por Claire e Babette, suas respectivas esposas, encontram-se em um refinado restaurante holandês para o que parece ser um simples encontro de casais. Na entanto, o que irá caracterizar o jantar não serão bons momentos em família. No decorrer da trama, os diálogos nos revelam que há algo mais a ser discutido durante um quente noite verão. Uma certa tensão cerca o ambiente de um modo que nos faz entender que Michael e seu primo Rick, os filhos adolescentes do casal, fizeram algo terrível, porém, não se sabe exatamente qual será o destino dos garotos. É perceptível ao longo na narrativa em primeira pessoa por Paul, pai de Michael, que tudo até o momento esta encoberto porém, qualquer deslize pode ser fatal. </div>
<div style="text-align: justify;">
Como todo suspense que se preze, <b>O jantar</b> é tenso e amedrontador. A trama tem reviravoltas surpreendentes e os personagens que, apesar de serem poucos, são bem construídos. As cenas e os locais também são limitados, porém se encaixam perfeitamente no transcrever da história. O romance e best-seller (The Dinner - 2009) foi traduzido para 21 idiomas e uma adaptação para o cinema americano a ser dirigido por Cate Blanchett foi anunciado em 2013. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiSSFEQgKY6NAB4uYxSjr96PVaFF1TIqY5ex0_6ClPyAIzU6ywWODH8zsSrfCcqHjDphwSU2Judq6uOOyLWgI1FFHv9UGdKbr9p5B9FCXMTJrUMOgA8e4ti6wlA2OOgoq-_ozxHw5YMm4/s1600/1297392089778_ORIGINAL.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiSSFEQgKY6NAB4uYxSjr96PVaFF1TIqY5ex0_6ClPyAIzU6ywWODH8zsSrfCcqHjDphwSU2Judq6uOOyLWgI1FFHv9UGdKbr9p5B9FCXMTJrUMOgA8e4ti6wlA2OOgoq-_ozxHw5YMm4/s1600/1297392089778_ORIGINAL.jpg" height="200" title="Herman Koch" width="196" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O autor holandês <a href="http://www.hermankoch.nl/">Herman Cock</a>, nascido 05 de setembro de 1953 é também ator e já escreveu contos e colunas. Ele atuou por rádio, televisão e cinema e co-criou a série de TV de longa duração Jiskefet (1990-2005). Koch é casado com Amalia Rodriguez, e têm um filho, Pablo (1994).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você pode comprar o livro (com desconto) <a href="http://www.extra.com.br/livros/LivrodeLiteraturaEstrangeira/FiccaoCientifica/Livro-O-Jantar-Herman-Koch-2436556.html?utm_source=buscape&utm_medium=comparadorpreco&utm_campaign=Livros_Ficcao-Cientifica&utm_content=2436556&cm_mmc=buscape_XML-_-LIVR-_-Comparador-_-2436556">aqui</a>. Ou se preferir, leia on-line em <a href="https://docs.google.com/viewer?url=http://downloadja2.jegueajato.com/Herman%20Koch/O%20Jantar%20(677)/O%20Jantar%20-%20Herman%20Koch.pdf">pdf</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-88415353680148170902014-01-31T20:36:00.002-08:002014-01-31T20:42:20.198-08:00Capitão Phillips: Um drama real<h3>
O primeiro trabalho do diretor Paul Greengrass desde Zona Verde.</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij2wfS9YP6Wd87Wzwujt-b0HCNbTOCEanlVAKY9zLGb5LJgCKYuFXJOGpeS8W6wJgKvsEZ3NoyU-oUGLAKBxB548CpMf_8Z5WE_Vrqu3r9xJZq9yAkjetCRs0VmomzYo5sTqQv-155rj4/s1600/Captain_Phillips_2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij2wfS9YP6Wd87Wzwujt-b0HCNbTOCEanlVAKY9zLGb5LJgCKYuFXJOGpeS8W6wJgKvsEZ3NoyU-oUGLAKBxB548CpMf_8Z5WE_Vrqu3r9xJZq9yAkjetCRs0VmomzYo5sTqQv-155rj4/s1600/Captain_Phillips_2013.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
Ok, já faz um tempinho... mas só agora venho trago aqui um breve resumo deste ótimo filme, o suspense biográfico e concorrente ao Oscar: <b>Capitão Phillips</b>. O longa adapta A Captain's Duty, livro escrito pelo Capitão Richard Phillips, que em 2009 teve seu cargueiro, o Maersk Alabama, sequestrado por piratas somalis. Tom Hanks interpreta Phillips, que embarca no cargueiro MV Maersk Alabama no porto de Omã e inicia sua viagem através do Golfo de Áden rumo a Mombaça, no Quênia. Ciente das recentes atividades de piratas na costa da Somália, ele toma medidas para aumentar a segurança do navio até que, durante um exercício de segurança, Phillips detecta duas lanchas se aproximando rapidamente do navio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Abduwali e três companheiros somalianos (Najee (Faysal Ahmed), Elmi (Mahat M. Ali) e Hufan (Issak Farah Samatar)) tentam invadir o navio a todo custo. O capitão e sua equipe tentam de tudo para repeli-los, mas os piratas conseguem subir a bordo da embarcação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
</div>
Uma vez no navio, os piratas exigem o dinheiro do cofre e as mercadorias dos contêineres. Phillips, feito refém pelos bandidos, tenta negociar com eles para ganhar tempo até que o resgate venha. A tripulação então propõe uma troca de reféns e cede uma baleeira para que o bando fuja. Porém, a quadrilha consegue sequestrar Phillips e o leva com a baleeira, esperando trocá-lo por um resgate.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg09pbPDWJrei0RHUdayvfgPi5Kv19q_St88KeoYMLyumz4w__oU1dQWQWQAq0eEVtKtq_1ZbYVx7paPGG7nGutp7LXrhN_3YkBBrwbXMs3kdxEICKyWW9LJEBT32JKizStn_szNOGZ1VM/s1600/21040939_20130917130610601.jpg-r_300_123-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg09pbPDWJrei0RHUdayvfgPi5Kv19q_St88KeoYMLyumz4w__oU1dQWQWQAq0eEVtKtq_1ZbYVx7paPGG7nGutp7LXrhN_3YkBBrwbXMs3kdxEICKyWW9LJEBT32JKizStn_szNOGZ1VM/s1600/21040939_20130917130610601.jpg-r_300_123-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="132" width="320" /></a>A partir daí começa uma tensa operação que mistura suspense e ação, caracterizada pela excelente atuação de Tom Hanks (destaque para a última cena) o que resulta num produto de altíssimo nível, com boas atuações, construção técnica impecável e uma articulação inteligente entre estética e temática, capaz de dialogar tanto com o grande público quanto com a crítica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/noLJBSIM-lY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-26569323195291045362013-10-26T21:53:00.000-07:002013-10-27T18:58:39.747-07:00Os Suspeitos | Resenha<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h3>
Investigação e dilema moral são temáticas do melhor suspense do ano</h3>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLZxDr0nHcX3nn6l8p_PVYrlTX-7yFgJbJoCsFTqX84wwd1EeYsXLkxV9lJTzV78wgnmKnTT_VmpACD9iLnZ_6HdDSS0RCqyCi9QylRBsnPlweYns-YGa4tdGfNQwuL2DjK2CSAGikCmU/s1600/POSTERBR_OS_SUSPEITOS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLZxDr0nHcX3nn6l8p_PVYrlTX-7yFgJbJoCsFTqX84wwd1EeYsXLkxV9lJTzV78wgnmKnTT_VmpACD9iLnZ_6HdDSS0RCqyCi9QylRBsnPlweYns-YGa4tdGfNQwuL2DjK2CSAGikCmU/s400/POSTERBR_OS_SUSPEITOS.jpg" width="271" /></a>Vi o filme em sua estreia, sexta passada. Já devia ter escrito algo por aqui na verdade, mas aí eu fui deixando, deixando... e aqui estamos nós. Vou fazer esse post numa linguagem bem pessoal e descontraída, porque este se trata de um filme que me agradou muito e há muito tempo... bem, há um bom tempo mesmo, não via um thriller de tamanha qualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A começar pelo elenco: Hugh Jackman (em sua melhor atuação do cinema até agora), Jake Gyllenhaal (realizando um de seus melhores trabalhos, tão bom quanto em Zodíaco) e Paul Dano que, cá entre nós dispensa elogios, ele é o melhor ator que mal fala. Sem contar com outras grandes performances de Viola Davis, Maria Bello, Terrence Howard e Melissa Leo.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O diretor canadense Denis Villeneuve, em seu primeiro trabalho nos Estados Unidos, impressiona por manter sua qualidade autoral e ao mesmo tempo entregar um produto digno dos grandes suspenses modernos de Hollywood.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Na trama, escrita por Aaron Guzikowski , depois de ter sua filha de seis anos de idade e uma amiga dela sequestradas, Keller Dove (Hugh Jackman), um carpinteiro de Boston, enfrenta o departamento de polícia e o jovem detetive (Jake Gyllenhaal) encarregado do caso, para fazer justiça com as próprias mãos. No papel do principal suspeito está Paul Dano que, como já mencionado, é um dos melhores atores de sua geração.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Em <b><i>Os Suspeitos (The Prisioners)</i></b>, um dos elementos principais é apresentar o drama e aflição dos pais que veem o relógio correr enquanto suas filhas estão desaparecidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_44W1iw0hKSE9YxG5mhCtWPDy9yw2CzHZs9IJKFFFYfVoB26-O63NTnLVgyOZ359e_Q3LsKDoe5k_pxXF3YumVqzgLdXyTTdLnPjvDHNiIf6RvpoyWM33HdISy2dvXMlz3fHPJC20inM/s1600/Prisoners-20Ago2013+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_44W1iw0hKSE9YxG5mhCtWPDy9yw2CzHZs9IJKFFFYfVoB26-O63NTnLVgyOZ359e_Q3LsKDoe5k_pxXF3YumVqzgLdXyTTdLnPjvDHNiIf6RvpoyWM33HdISy2dvXMlz3fHPJC20inM/s320/Prisoners-20Ago2013+%25281%2529.jpg" width="320" /></a>Desde a cena da abertura, os temas que serão explorados ao longo do filme são bem apresentados. Convicções religiosas e tensão se misturam ao desenrolar da história. As duas horas e meia (que para mim soaram como poucos minutos) valorizam e criam o espaçamento perfeito para a total compreensão dos fatos.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
As histórias do pai e do detetive, ambos em sua espiral de obsessão, vão se alternando a medida que pistas concretas são apresentadas a todo instante, o que mantém você preso na poltrona e presenciando não apenas o mistério do sumiço das meninas, mas também com os dilemas morais de seus pais.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que me fez gostar tanto de Os Suspeitos? Bem, são duas horas e meia que funcionam perfeitamente, a reviravolta é louca e você não vai adivinhar até que tudo termine. Além de tudo, é um filme que faz você questionar sua moral... te faz pensar e refletir em várias coisas de que seríamos ou não capazes de fazer. Seus limites. Sua devoção. Seu controle.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1GwPisQUuL4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-73482649463873556232013-10-25T19:58:00.000-07:002013-10-27T18:54:51.242-07:00Gravidade | Resenha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h3>
Suspense espacial explora fragilidade e tenacidade humana</h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWM939-MWQIQ2y0zfQbbgFtlEmuZyH1pVEagjCTA0Rh8Jcx4pTyY-TbniGUffZ-7lHbaIQI_-JgEv-E2uhO7_KECfUP0ewFZwY2AmXooVxtJaIhn75Txjjcb9MpW0fta_wzsbOm9JMs3g/s1600/gravidade-5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWM939-MWQIQ2y0zfQbbgFtlEmuZyH1pVEagjCTA0Rh8Jcx4pTyY-TbniGUffZ-7lHbaIQI_-JgEv-E2uhO7_KECfUP0ewFZwY2AmXooVxtJaIhn75Txjjcb9MpW0fta_wzsbOm9JMs3g/s1600/gravidade-5.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Solidão, fragilidade e autocontrole. Essas três palavras resumem muito bem o tão aguardado suspense espacial de Alfonso Cuarón: Gravidade, que se passa na orbita terrestre a 600 km de altura.</div>
<div style="text-align: justify;">
A história superficialmente é bem simples: Uma equipe de astronautas e cientistas instalam novas partes no telescópio Hubble quando chega o alerta: um satélite russo explodiu e uma nuvem de detritos esta chegando em alta velocidade . Em minutos, toda a segurança da nave se vai - e restam apenas a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) e o comandante da missão, Matt Kowalsky (George Clooney), indefesos vagando pelo espaço.</div>
<div style="text-align: justify;">
A partir daí, começa uma luta para sobrevivência e tome visuais de tirar o fôlego (especialmente em 3D), explosões em gravidade zero e longos e aflitivos planos sem cortes que passeiam de dentro para fora dos capacetes dos personagens enquanto eles discutem sua situação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1pMrrZD97GBcuT5ptv-9gZSH61oTE0S3lbBcGvSC_PmGZqJZMvhR4F68Yh_f5g3dGdkxolvXuzB2eIEe6NzOqD0EvBTDbp8_3Vg446tcwkgTKEqHdmiv0iAzeX3t-Rb6jCMKwbIaz_tg/s1600/gravidade.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1pMrrZD97GBcuT5ptv-9gZSH61oTE0S3lbBcGvSC_PmGZqJZMvhR4F68Yh_f5g3dGdkxolvXuzB2eIEe6NzOqD0EvBTDbp8_3Vg446tcwkgTKEqHdmiv0iAzeX3t-Rb6jCMKwbIaz_tg/s400/gravidade.png" width="400" /></a>Gravidade é um paraíso técnico. A alternância entre som e silêncio amplifica o drama e a trilha sonora aflitiva de Steven Price entra apenas em momentos cruciais. A animação (o filme é quase que todo em computação gráfica) é perfeita e realista e a tensão é absolutamente constante, já que não há momentos em que é possível respirar e recuperar o folego. E Bullock dá um show como a astronauta novata que já perdeu tudo, mas que decide viver. Há cenas de beleza intensa e grande significado, como os "renascimentos" da Dra. Stone, especialmente o primeiro, em que a vemos pela primeira vez como mulher, como humana, indefesa fora da casca protetora do uniforme de astronauta. Nas lágrimas sem gravidade, Cuarón aprecia a beleza da fragilidade humana - e sua tenacidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Gravity, EUA/ING, 2013 Diretor: Alfonso Cuarón Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón, George Clooney (não creditado) Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Basher Savage, Eric Michels, Ed Harris Produção: Alfonso Cuarón, David Heyman Fotografia: Emmanuel Lubezki Trilha Sonora: Steven Price Duração: 90 min. Distribuidora: Warner Bros Estúdio: Heyday Films / Reality Media / Warner Bros. Pictures</b></div>
<br />
<br />Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-53611352990442758332013-09-24T07:38:00.000-07:002013-09-24T07:55:00.164-07:00Mechanical Bull (Álbum) | Resenha<h3>
Quarteto não se reinventa e continua na mesmice</h3>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRKn4zt8PFEN4_zw8FKo3p_2EUG9LMqA_AIyR3eqPzVm_u9ZvH1i1ZslepA_q7Q8GuaOK6BBWqk7NqQrB1CibcYEv-cFFZSWcmY6omH4BlXMpVTjq-C2Lhdq5Mlv8hyphenhyphen9blaTvYUuuhpXc/s1600/kol.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRKn4zt8PFEN4_zw8FKo3p_2EUG9LMqA_AIyR3eqPzVm_u9ZvH1i1ZslepA_q7Q8GuaOK6BBWqk7NqQrB1CibcYEv-cFFZSWcmY6omH4BlXMpVTjq-C2Lhdq5Mlv8hyphenhyphen9blaTvYUuuhpXc/s320/kol.png" width="319" /></a>Afinal de contas, porque você ainda ouve Kings Of Leon? Por pura nostalgia ou porque ainda acredita que a banda seja inovadora? Mechanical Bull (2013, RCA) é o sexto registro em estúdio do quarteto de Nashville, Tennessee, ou, se você preferir, a primeira coletânea de sobras de estúdio apresentada pela banda. O disco não passa de um catálogo de temas e sons reaproveitados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se sua esperança era que viesse um disco tão bom quanto os primeiros, sinto lhe informar, mas isso não vai acontecer. E por vários e bons motivos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos anos 2000 juntamente com uma avalanche de grupos indie, o KOL (uma espécie de cópia do The Strokes) adotou uma falsa ideia de inovação que muita gente engoliu goela abaixo, ao vestir camisa xadrez e um chápeu de cowboy. Se olharmos com atenção para a discografia do grupo ao longo de todos esses anos chegaremos a conclusão de que nada do que eles produziram até o momento representa verdadeiramente o ineditismo.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLyZYdtHzoN1oBPKPGGV2_qJJi93kDQBkb7SUI12rApWhmwdWpEElxPh05LHPXRlMgZpe0FhSIouFMJ3wgZ7Xs1foKtaECHPv7l8PzN_FBRO7Fl3czJoQwmr9osSVvUMX1G_xte6omu7A/s1600/kingsofleanJM8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLyZYdtHzoN1oBPKPGGV2_qJJi93kDQBkb7SUI12rApWhmwdWpEElxPh05LHPXRlMgZpe0FhSIouFMJ3wgZ7Xs1foKtaECHPv7l8PzN_FBRO7Fl3czJoQwmr9osSVvUMX1G_xte6omu7A/s320/kingsofleanJM8.jpg" width="304" /></a>Já reparou em como as outras bandas que cercam o KOL foram em busca de mudanças nos últimos anos? Os Strokes<i> </i>buscaram a <i>new-wave</i> dos anos 80. Arctic Monkeys<i> </i>buscou o Soul e o <i>R&B</i> até o Coldplay o eletrônico... Tudo bem que, mudanças nem sempre são bem vindas. Mas veja que, enquanto isso, os irmãos de Nashville nunca foram além daquele velho e batido <i>garage cowntry</i> que aborda sempre os mesmos temas: sujeitos deslocados que cheiram álcool e estão sempre a procura de alguém/ou algum lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
O disco tem ótimas melodias, sim, é verdade... mas se isso fosse sinônimo de acerto, ouvir <i>jingles</i> radiofônicos seria suficiente para nossa sobrevivência cultural. Fica evidente neste novo trabalho a incapacidade do grupo de seguir adiante dentro da própria estética.<br />
Eu gostei de Mechanical Bull... sério. Mas deixando o fanatismo de lado, nota-se o quanto cada faixa do disco busca emular o mesmo sentimento dos álbuns anteriores. Ou seja, tudo isso que você está ouvindo, você já ouviu antes.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/izzY55ACUQo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/MC8QcaMMVQE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-25961220157835044592013-08-23T19:49:00.003-07:002013-08-23T19:49:57.149-07:00Keaton, Kilmer, Clooney e Bale: veja quem já foi Batman do cinema<div style="text-align: justify;">
<h3>
Ben Affleck foi anunciado na quinta-feira (22) como novo intérprete do herói.</h3>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não teve jeito. Não se falou em nenhuma outra coisa durante esta sexta feira a não ser na contratação de <b>Ben Affleck</b> para viver o novo Batman no cinema. Ele interpretará Bruce Wayne na sequência de O Homem de Aço, filme que colocará frente a frente o Cavaleiro das Trevas contra o Superman. A escolha gerou controvérsias entre os fãs que, em sua maioria, não aprovaram a escolha do ator. A repercussão na internet através das redes sociais foi gigantesca! O filme está previsto para julho 2015. Affleck é o quinto ator a viver o homem-morcego no cinema. Portanto, veja abaixo quem foram seus antecessores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv0XpcskmotamAeuDLylavy4isna3Ib4lyLsSAZiLDtuw5NkDfKyRmQ7c6O8haVjSMi6fm19oWvnA6m76gS4LRfQoGj1ZXB-_PWaIYycV5gSuQN5UC_9xR_mrvoqTP1Fm426KR32DVYFs/s1600/montagem-michael-keaton.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv0XpcskmotamAeuDLylavy4isna3Ib4lyLsSAZiLDtuw5NkDfKyRmQ7c6O8haVjSMi6fm19oWvnA6m76gS4LRfQoGj1ZXB-_PWaIYycV5gSuQN5UC_9xR_mrvoqTP1Fm426KR32DVYFs/s400/montagem-michael-keaton.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
Michael Keaton foi considerado uma escolha relativamente ousada quando convocado a interpretar o herói, no final dos anos 1980. Na época, o ator era conhecido por seus trabalhos cômicos, caso do Beetlejuice de 'Os fantasmas se divertem' (1988). Ainda assim foi escalado pelo cineasta (e parceiro) Tim Burton para 'Batman' (1989). Deu certo: o filme faturou US$ 411 milhões (valor bastante alto, para a época) e rendeu sequência, 'Batman – O retorno' (1992), novamente com a dupla Burton & Keaton.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtD6DqLwn2kXQCqyEgzcJYQQgaRgpcvkurmF5LRNJfVszkxHQAiMavjdO_1mdJdSJKWramR0Pssstz5phJ29M-iRdbrM8MZNVdqYKhGD7HB0npmfI5dEcFoAV5EwNogBJvzYzUH5KKnmM/s1600/montagem-val-kilmer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtD6DqLwn2kXQCqyEgzcJYQQgaRgpcvkurmF5LRNJfVszkxHQAiMavjdO_1mdJdSJKWramR0Pssstz5phJ29M-iRdbrM8MZNVdqYKhGD7HB0npmfI5dEcFoAV5EwNogBJvzYzUH5KKnmM/s400/montagem-val-kilmer.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;">O segundo ator a encarnar o homem-morcego foi Val Kilmer, que assumiu o herói da DC Comics em 'Batman eternamente' (1995), de Joel Schumacher. Antes, Kilmer já tinha sido Jim Morrison, o líder da banda The Doors, na cinebiografia dirigida por Oliver Stone, e feito participação em 'Top Gun' (1986). Dado que foi substituído</span><span style="text-align: justify;"> dois anos depois, Kilmer parece não ter sido aprovado como o homem-morcego neste projeto em que os tons escuros da adaptação de Tim Burton deram lugar a muitas cores e efeitos visuais.</span></div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDZP7EhjRm7GQKCTHGkzNGwUnBK68ZUo4O-2Ihew-9Tgl7MkOSBsZIuS7ZxR4T_92uRMdeL43hIVz8rN7zfO9bXd4LGmlVuIG0U4aRlxQf3l-BlbzxX13hZqfGuXcWsEx761cNNAAnUE/s1600/montagem-george-clooney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDZP7EhjRm7GQKCTHGkzNGwUnBK68ZUo4O-2Ihew-9Tgl7MkOSBsZIuS7ZxR4T_92uRMdeL43hIVz8rN7zfO9bXd4LGmlVuIG0U4aRlxQf3l-BlbzxX13hZqfGuXcWsEx761cNNAAnUE/s400/montagem-george-clooney.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #0000ee;"><u><br /></u></span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
A versão de George Clooney sobressaiu por um detalhe da fantasia do herói: os mamilos aparentes. Clooney já era um galã estabelecido quando viveu o herói em 'Batman & Robin' (1997), novamente com o diretor Joel Schumacher à frente – e novamente bastante colorida. Naquele ponto da carreira, o ator tinha trabalhado em 'Um drink no inferno' (1996) e nas séries 'Friends' e 'Plantão médico'. 'Batman & Robin' arrecadou US$ 238 milhões, mas Schumacher abandonou a franquia, e Clooney nunca mais voltou.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp40J8caH8f-6g82Nrk1Ml2dfL_PxdMQnKzERDQ6YLj2X_o_kpwvNrY1Ga3J3mr4asFsLQjJ6G6X6CeRE-s4-_NzppqePID31LNwttIJjISD1R8OeBc4KOpHT7YK8PUisS-SVEHz4ZgJg/s1600/montagem-bale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp40J8caH8f-6g82Nrk1Ml2dfL_PxdMQnKzERDQ6YLj2X_o_kpwvNrY1Ga3J3mr4asFsLQjJ6G6X6CeRE-s4-_NzppqePID31LNwttIJjISD1R8OeBc4KOpHT7YK8PUisS-SVEHz4ZgJg/s400/montagem-bale.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Christian Bale é o mais recente Batman do cinema. Trata-se de um recordista: ninguém assumiu mais vezes o personagem do que o ator galês. Atuou em 'Batman begins' (2005), 'Batman – O cavaleiro das trevas' (2008) e 'Batman: O cavaleiro das trevas ressurge' (2012). Como o mais atormentado de todos os 'Bruce Waynes/Batmans', está a serviço do projeto de Christopher Nolan, o diretor da trilogia. A ideia é aplicar temas sérios (política, crise econônima, terrorismo, ecologia...) à fantasia dos quadrinhos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-64238492165544633942013-07-16T22:02:00.001-07:002013-07-16T22:02:18.287-07:00O Homem de Aço | Resenha<br />
<h3>
Espetáculo visual vem carregado para mostrar quem é o novo Superman</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: justify;">
<b>Man of Steel, EUA/Canadá/Inglaterra, 2013. Direção: Zack Snyder. Roteiro: David S. Goyer, baseado em uma história de Goyer e Christopher Nolan e nos personagens de Jerry Siegel e Joe Shuster. Elenco: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Diane Lane, Russell Crowe, Christopher Meloni, Kevin Costner, Antje Traue, Harry Lennix, Richard Schiff, Ayelet Zurer, Cooper Timberline, Dylan Sprayberry, Laurence Fishburne. Duração: 143 min.</b></h4>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjg4M49fSVyq66AUCsLKDLvH0n2fEEi4UnGBCMt4JMKgb5Q77xlK4dbf4xmP9C3lle7JHps-Vd4d2swB8rKsm5KrRHbAQcrlVXfHw5DuMXoZsa_PcXWrSQfMtxASS-_5aZI1wlxqVF1sw/s1600/O+Homem+de+A%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjg4M49fSVyq66AUCsLKDLvH0n2fEEi4UnGBCMt4JMKgb5Q77xlK4dbf4xmP9C3lle7JHps-Vd4d2swB8rKsm5KrRHbAQcrlVXfHw5DuMXoZsa_PcXWrSQfMtxASS-_5aZI1wlxqVF1sw/s400/O+Homem+de+A%C3%A7o.jpg" width="271" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O que pode ser mais tocante do que um alienígena, que tem a formação longe de suas raízes, pais e sociedade, percorrendo o globo atrás de sua verdadeira natureza? Uma busca existencial que supostamente nunca terá fim, porém, tão pertinente quanto à gênese humana e sua ciência. “Eu não quero ser”, afirma o personagem construído de forma talentosa por Henry Cavill quando seus pais apontam o que há de especial nele e o que se espera de seus talentos. Kal-El vive perdido entre dois mundos: a sua inalcançável civilização e o que poderia ter vivido com seus pais biológicos, que agora é apenas um sintoma em sua genética, e sua vivência terrena com os pais adotivos que geraram a sua fé e condição humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa dicotomia, de homem e sua natureza, não é exclusiva do pensamento do protagonista do filme, tampouco; Kripton é um lugar habitacional mágico e aspirado – onde as pessoas daquele lugar encontraram um equilíbrio entre vida, tecnologia e ambiente natural. Os efeitos especiais utilizados no primeiro ato são complementares a essa filosofia. O grande obstáculo de Kripton está exatamente no que foi criado: o máximo que havia sido alcançado. Passou a ser um lugar em que o estado de buscar passou a ser o estado de ser. Não existiam mais pessoas que poderiam mudar algo que não havia como ser mudado, apenas classes pré-fabricadas e automatizadas, sem a vida como a conhecemos. Sob esta ótica, Zod acreditou que apenas um golpe de estado devolveria uma clareza para Kripton sobre as coisas e um novo direcionamento – algo censurável, claro, mas que deu início a muitas “revoluções”. O general é um robô, não é natural, foi “esculpido” para ser uma espécie de guardião de seu planeta. Shannon esbraveja por seu povo, queima populações para chegar a uma nova raça e só descansará de seu código quando abraçar a morte. Jor-El é exatamente seu oposto. Mais “humano”, ele também acredita que Kripton está chegando ao seu fim, mas ambiciona uma nova era – “nunca o veremos andar, mas nossas esperanças e sonhos vão com você”. O sonho do general explode junto com seu planeta, o de um pai está percorrendo um novo caminho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_cpSgoHARRrzC1ztf9LofH8J9-n8JYpNI3X1lyIC1l_18cfXH2NdXusVdYW2qMMjpJ_ugAb7UjBkc_VHjBHw7bw3Ae8cABfDLbU_2xelFNJXwcrxqkppAIPFtLcEKPD0ApxIK2cDeHY/s1600/Homem-de-Aco-1Jun2013-35.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_cpSgoHARRrzC1ztf9LofH8J9-n8JYpNI3X1lyIC1l_18cfXH2NdXusVdYW2qMMjpJ_ugAb7UjBkc_VHjBHw7bw3Ae8cABfDLbU_2xelFNJXwcrxqkppAIPFtLcEKPD0ApxIK2cDeHY/s400/Homem-de-Aco-1Jun2013-35.jpg" width="400" /></a>Kal-El é uma soma benéfica de duas diferentes raças. Obteve a sorte de cair em uma fazenda e ter pais adotivos que lhe formassem um caráter humilde, assim como o seu pai verdadeiro desejaria. Ele passa a descobrir seus poderes aos poucos, salvando, inclusive, seus próprios agressores do colégio em um desastre. Para ele, como lhe foi ensinado, qualquer vida é digna. “O mundo é muito grande? Faça-o pequeno!”. Os flashbacks de sua infância resgatados pelo montador David Brenner também são suficientemente eficientes para mostrar essa dubiedade nos sentimentos de nosso protagonista e apontar o porquê de estar naquela busca. Kevin Costner, por exemplo, é tão edificante para quem viria a ser o Superman como o próprio Jor-El. Ele não pestaneja em salvar qualquer tipo de vida (aliás, um parêntese curioso para a retomada da saga) e se sacrifica pelo próprio filho – e aqui cabe ressaltar dois diálogos intimistas em que o ator transborda sentimentos: em passar que talvez ele devesse deixar pessoas morrerem e que Clark é o seu filho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, esse argumento social e humano se perde no instante em que Snyder começa a fazer esforços para cumprir o orçamento milionário que tem em mãos, como denuncia o literalmente explosivo terceiro ato. Dono de cortes tão rápidos que a ação fica quase impossível de ser conferida e usando da mesma escola de Abrams ao conferir flares e brilho que fariam a Enterprise empalidecer a todo o momento na trama, o diretor avança rápido demais na construção de alguns relacionamentos e abusa novamente em tratar Superman como um salvador católico. Kal-El tem trinta e três anos, posiciona-se como se estivesse crucificado assim que ouve que pode salva</div>
<div style="text-align: justify;">
r todos os humanos e tenta se passar por um deles. O seu relacionamento com Lois passa a ser plausível apenas por uma questão de confiança e conhecimento prévio da história original – Kal-El encontra na personagem uma força feminina gigantesca, mesmo que ela pareça pequena quando está com ele, não fazendo jus a esse fator. O beijo trocado por ambos nasce tão robotizado e sem significado quanto uma vida nova surgia na Kripton que conhecemos. E, se a fotografia de Amir Mokri só dá lugar ao branco intenso e ofuscante, a trilha sonora de Zimmer é mais uma vez digna de aplausos a balancear cada momento vivido pelo personagem e não deve em nada para a trilha que Williams imortalizou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx81NKcje-gN6u_m7HjWB3PFT7q60hNA9kyKdmD_9k6L0ywSw74WEMruWfMKjI9fN2TsLaxVun-h1UL-WGDb6lC9kOgIv5kOf1zOCAoQf2v-H3Hyd5MhGQG04FZlk8NPVGGSRDsViZjqc/s1600/O-Homem-de-Aco-23Mai2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx81NKcje-gN6u_m7HjWB3PFT7q60hNA9kyKdmD_9k6L0ywSw74WEMruWfMKjI9fN2TsLaxVun-h1UL-WGDb6lC9kOgIv5kOf1zOCAoQf2v-H3Hyd5MhGQG04FZlk8NPVGGSRDsViZjqc/s400/O-Homem-de-Aco-23Mai2013.jpg" width="400" /></a>Ainda, é notável a insegurança que Snyder possui em trazer uma trama menos explosiva e mais intimista para um filme que conta com um homem imbatível. E é por isso que ressalvo a escolha dele para um retorno à saga do Superman. O charme de O Homem de Aço não está na força de seu personagem, mas em sua dinâmica sentimental: como alguém imbatível pode ser dono de uma solidão eterna? Ele está buscando o seu lugar ao mundo, forçando-se a se adaptar a um sistema que já está pronto – como todos nós fazemos e como as coisas eram arranjadas em Kripton. O coronel do ótimo Christopher Meloni tem a mesma vocação do general de Shannon, ambos apenas pensam em defender os seus povos e suas raízes – sacrificando-se por elas em seus percursos. Não se pode dizer que não é um começo pretensioso e potencialmente bom para o herói, mas certamente não se pode jogar tudo fora apenas para corresponder às expectativas de um público que apenas quer ver sangue. Isso já é comum em nossa própria realidade.</div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-89306650711126424922013-07-02T20:28:00.002-07:002013-07-07T20:10:43.229-07:00Universidade Monstros | Resenha<h3>
Saudosismo marca o retorno ao passado e aos dias de Mike Wazowski e Jimmy Sullivan como universitários</h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGD9ADtCwNldnwwjsEiq14PAu9qs22A6B2X8bQIgprd36jHcCybh02RRspM2uqHDb4jGa2UuX0I7gtU8XyZDK8FrKTcN67IYxfGLE3dY3uffr-0aKI63Yyy-RN-VQ2Jc-O-RpsZOk53NE/s820/universidade-monstros-poster-durex.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGD9ADtCwNldnwwjsEiq14PAu9qs22A6B2X8bQIgprd36jHcCybh02RRspM2uqHDb4jGa2UuX0I7gtU8XyZDK8FrKTcN67IYxfGLE3dY3uffr-0aKI63Yyy-RN-VQ2Jc-O-RpsZOk53NE/s400/universidade-monstros-poster-durex.jpg" width="280" /></a>Parece que foi ontem... Lembro-me de ir ao cinema por volta dos 7 anos juntamente com meu tio para ver uma simples animação infantil da Disney. No entanto, após aquela sessão, minha mente ficou marcada por umas das mais brilhantes animações já desenvolvidas, Monstros S.A! Agora, doze anos depois, uma sequência genial chega as telonas: Universidade Monstros.<br />
A trama mostra as origens da dupla que, em sua fase adulta, é a campeã em sustos da companhia de energia da cidade de Monstrópolis. O pequeno Mike Wazowski (Billy Crystal) é um sonhador e esforçado monstrinho que quer ser um grande assustador. Para isso, ele deve cursar uma das melhores faculdades no quesito sustos: a Universidade Monstros.<br />
Assim como de costume nos filmes da Pixar, Universidade Monstros não é feito só para divertir, mas aprofunda-se em questões sociais e morais. Quando o estudioso Mike topa com popular Jimmy Sullivan (John Goodman), filho de um grande assustador que já chega ao campus com uma certa reputação, fica claro que, para a amizade começar a tomar forma, algo precisa mudar. Por ser um curso extremamente concorrido, é muito difícil ser bem sucedido no programa de sustos. A severa diretora Hardscrabble (Helen Mirren) exige de seus alunos uma mistura de talento nato e conhecimento técnico, algo que nem Mike nem Sullivan têm por completo. Resta recorrer aos Jogos de Susto, competição anual que premia a fraternidade mais assustadora da Universidade Monstros.</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3PNcEARe3kAb2cTkGywyj-8uh2yRcS5Jlw_oed8qAFdn1SWUMrQ-lGchUI3UK6AkiILlon-k8fRaqsllH9hgA223_Y_GkIpd_KRvrmZ0AEXH-rKy3C2vcSCVz9PLSaMQpuABwR3TlfY/s590/universidade-dos-monstros-cortada.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3PNcEARe3kAb2cTkGywyj-8uh2yRcS5Jlw_oed8qAFdn1SWUMrQ-lGchUI3UK6AkiILlon-k8fRaqsllH9hgA223_Y_GkIpd_KRvrmZ0AEXH-rKy3C2vcSCVz9PLSaMQpuABwR3TlfY/s320/universidade-dos-monstros-cortada.jpg" width="320" /></a>Dentre inúmeras fraternidades, nenhuma das quais aceitará os renegados, eles encontram a Oosma Kappa (OK). Formada somente por deslocados e esquisitos que também foram reprovados no Programa de Sustos, a OK precisa de apenas mais dois integrantes para participar dos jogos. Está formado, então, o grupo que tem de tudo para perder a competição.<br />
É possível prever que o filme mostrará apenas vitórias para a adorável OK e seus membros. No entanto, enquanto Mike e Sullivan não se entendem e colaboram um com o outro, explorando suas habilidades e expondo suas fraquezas para que essas sejam repostas por algum colega, nada funciona. E é aí que entra a primeira lição de Universidade Monstros, que institui a importância do trabalho em equipe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Em um momento no qual o avanço tecnológico parece ser mais importante que roteiro e construção de personagens, é confortante saber que ainda há uma certa preocupação com o enrendo. A Pixar mantém seu selo de qualidade, dá foco e estabelece uma gratificante meta final, que acerta no desenvolvimento da trama e da narrativa. Abordando temas como bullying, superação de obstáculos e o valor dos estudos sem ser cafona, o estúdio faz de Universidade Monstros um filme convidativo a adultos e crianças de todas as idades, que conseguem se indentificar com os personagens e formar paralelos com suas próprias vidas. O maior acerto de Universidade Monstros é provar que existem inúmeros finais felizes ao longo de uma vida. <br />
Um prelúdio a Monstros S.A. não era esperado. Após os últimos momentos do filme de 2001, que deixa pendente um reencontro entre Sulley e Boo, seria óbvio mostrar uma possível amizade entre o monstro azul e a criança. Mas a Pixar foi inteligente demias ao manter íntimo aquele momento único, nos mostrando que voltar ao passado e apreciar mais a história da amizade entre a bola verde e o grandalhão azul expande de forma inteligente o universo que conhecemos dez anos atrás. </div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-29509322169776320142013-06-24T21:09:00.001-07:002013-06-24T21:09:11.008-07:00Finalmente para o Alto (e Avante)!<h3>
<br /></h3>
<h3>
O que vem fazendo o Homem de Aço um dos melhores filmes do gênero</h3>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzpraO7Stg22K8F04e3f1zmOiKglebiFSKR8cqjhjXEaKtilmb3ZQirUTwZvSSzmhTWtyH-yTmzbrJPjHFLY8Ja-zNbHK5YFf4jJpfNhPjLi5Pdd_EiSh6c6b_6T0chOPZCvViLvSQK4U/s1600/Homem-deAco-poster-em-portugues.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzpraO7Stg22K8F04e3f1zmOiKglebiFSKR8cqjhjXEaKtilmb3ZQirUTwZvSSzmhTWtyH-yTmzbrJPjHFLY8Ja-zNbHK5YFf4jJpfNhPjLi5Pdd_EiSh6c6b_6T0chOPZCvViLvSQK4U/s400/Homem-deAco-poster-em-portugues.jpg" title="Homem de Aço" width="271" /></a>Aceito o desafio, <b>Zack Snyder</b>, diretor de 300, Watchmen e Madrugada dos Mortos, dirigiu <b>O Homem de Aço</b> (The Man of Steel), o novo filme do maior super-herói da DC Comics, Superman. A adaptação foi escrita por <b>David Goyer</b> baseada em uma história que ele criou com <b>Christopher Nolan</b>, produtor do filme. <b>Thomas Tull</b> e <b>Lloyd Phillips</b> são os produtores executivos. <b>Charles Roven, Emma Thomas, Nolan e Deborah Snyder</b> são os produtores do filme. No elenco estão <b>Henry Cavill</b> (Superman), <b>Diane Lane</b> (Martha Kent), <b>Amy Adams </b>(Lois Lane), <b>Michael Shannon</b> (General Zod), <b>Kevin Costner</b> (Jonathan Kent), <b>Ayelet Zurer</b> (Lara-El), <b>Russell Crowe</b> (Jor-El), <b>Harry Lennix</b> (General Swanwick), <b>Lawrence Fishburne</b> (Perry White) e <b>Christopher Meloni</b>.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na trama, Clark Kent/Kal-El (Henry Cavill) é um jornalista de vinte e poucos anos que se sente alienado por poderes além da imaginação. Transportado de Krypton (um planeta alienígena avançado) para a Terra anos atrás, Clark se pergunta “Por que estou aqui?”. Moldado pelos valores de seus pais adotivos Martha (Diane Lane) e Jonathan Kent (Kevin Costner), Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões extremamente difíceis. E quando o mundo é atacado, Clark deve se tornar o herói conhecido como “Superman”, não só para brilhar como o último raio de esperança, mas para proteger aqueles que ama.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é difícil bater os olhos em Henry Cavill e visualizá-lo com capa vermelha e o peito estampado pelo emblema do super-herói que ele encarnará nos cinemas a partir do dia 12 de julho, quando estreia O Homem de Aço. Alto, imponente – mas ao mesmo tempo doce e gentil –, ele tem todas as características do jovem tímido que só quer ajudar o próximo e, ao mesmo tempo, do herói forte que defende os valores dos Estados Unidos – exceto pelo fato de ser britânico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto a DC Comics segue tropeçando nas novas HQs do personagem, é o cinema que consegue, novamente, explicar o que o Superman deveria representar. O mais velho super-herói, que muitos consideram datado e chato, chega reformulado como um defensor relutante do planeta, alguém tão confuso quanto seus habitantes, mas personificando a esperança de um futuro melhor - mesmo que, para isso, tenha que sujar as mãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Homem de Aço estreia em 12 de julho no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-56482589067806594032013-06-16T20:31:00.000-07:002013-06-16T20:31:24.930-07:00...Like Clockwork - Queens of the Stone Age<br />
<h3>
Experiência sinistra e complexidade dão tom ao aguardado e estrelado disco dos reis do <i>stoner rock.</i></h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lQQoh9zPo96UfkEw5uwyYSV-ZcAomoRlhUZwTTNG7QuAMagKsYkGE1DK3RTN6KLcmOXHE1MN0RX13Om3Uk22Ok4BxBVfmRIfJXZO5zbmQSkfdgVB8uwM9XG16WGO-qfHIIN74bsqb0U/s1600/queens-of-the-stone-age-em-sua-formac3a7c3a3o-mais-recente-josh-homme-c3a9-o-segundo-da-direita-para-a-esquerda-novo-c3a1lbum-c3a9-difc3adcil-de-analisar-mas-parece-deixar-pistas-do-c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lQQoh9zPo96UfkEw5uwyYSV-ZcAomoRlhUZwTTNG7QuAMagKsYkGE1DK3RTN6KLcmOXHE1MN0RX13Om3Uk22Ok4BxBVfmRIfJXZO5zbmQSkfdgVB8uwM9XG16WGO-qfHIIN74bsqb0U/s400/queens-of-the-stone-age-em-sua-formac3a7c3a3o-mais-recente-josh-homme-c3a9-o-segundo-da-direita-para-a-esquerda-novo-c3a1lbum-c3a9-difc3adcil-de-analisar-mas-parece-deixar-pistas-do-c.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><br /></b><h3>
<b><span style="font-size: small;">QOTSA em sua atual formação</span></b></h3>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Ao ouvir pela primeira vez vai soar confuso, estranho e poluído. Mas com tempo suficiente seu cérebro irá se acostumar com os ritmos e riffs nada convencionais que permitirá a revelação de uma quantidade incrível de detalhes. Estamos falando das cancões de Josh Homme, mais especificamente do novo álbum da banda californiana Queens of the Stone Age, <b>...Like Clockwork.<i> </i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQqJ7sNSOkaebVyP9CsdwJIgPYfPVpQymFZFJWgZXm8hLM2928b18LmT7n4qC5Aiv-vKG5J6-fNSiofCc33k2-ZpHlLwgG04tWWsD6Fc3aIB_qLYlUe451wDORjDyX9_Fqyb2CFbcg-L8/s1600/queens-of-the-stone-age-like-clockwork-cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQqJ7sNSOkaebVyP9CsdwJIgPYfPVpQymFZFJWgZXm8hLM2928b18LmT7n4qC5Aiv-vKG5J6-fNSiofCc33k2-ZpHlLwgG04tWWsD6Fc3aIB_qLYlUe451wDORjDyX9_Fqyb2CFbcg-L8/s320/queens-of-the-stone-age-like-clockwork-cover.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>EUA, 2013 / Rock Matador Records</b></td></tr>
</tbody></table>
O disco que chegou as lojas 4 de junho é o primeiro de ineditas desde <i>Lullabies to Paralyze </i>de 2007<i>. </i>Para Homme o intervalo de quase seis anos foi marcado por pontos altos na carreira como a formação do supergrupo <b>Them Crooked Vultures</b> e a produção do <b>Arctic Monkeys</b>. Quando<i> </i>a inspiração tomava forma, um evento revirou seu mundo: durante uma cirurgia no joelho, ele teve complicações e “morreu por alguns minutos” no hospital. Essa tragédia pessoal afetou o ambiente do sexto disco de sua banda, uma peça cheia de nuances sombrias, psicóticas e paisagens borradas por narcóticos pesados. “Keep Your Eyes Peeled” abre o disco com um riff grave e sinistro. O tom sobe em “I Sat by the Ocean”, com levada despretensiosa carregada por um slide guitar saboroso, mas uma nuvem negra desce em “The Vampyre of Time and Memory”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A lista de colaboradores é a mais estrelada da discografia: Na sensual “If a Had a Tail”, Homme acolhe o velho parceiro Nick Oliveri, e tem ainda a ajuda do pupilo Alex Turner (Arctic Monkeys) e da esposa, Brody Dalle (The Distillers e Spinerette). Dave Grohl comanda a bateria (reeditando a parceria do cultuado Songs for the Deaf) Trent Reznor (Nine Inch Nails) em “Kalopsia” e Mark Lanegan e Elton John com seu piano elegante na faixa“Fairweather Friends” são outros ilustres que aparecem aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As músicas da banda sempre tiveram quê de sombrio e caótico, mas poucas vezes esses lados estiveram tão presentes de uma só vez. O disco parece uma viagem pela mente de uma pessoa que está a beira de perder sua sanidade. ..Like Clockwork não é um álbum fácil de se gostar, mas o tempo e a paciência fazem suas canções se desabrocharem na qualidade e competência que se espera de um dos maiores nomes do rock na atualidade.<br />
<br />
Aperte o play e ouça agora:<br />
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-75144354898078333942012-12-27T18:08:00.000-08:002013-06-15T20:31:25.886-07:00<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">As Aventuras de Pi - Crítica</span></h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<br />
<h3>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="font-weight: normal;">Ang Lee desenvolve uma adaptação visualmente incrível em história cheia de simbolismos</i></span></h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<br />
<br />
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC1MLNwc8EhAlRztqO19LAB5kIsVxHtkHk9xp21RD3-1YaxWEziDqquE2gfMZcoM3nkEFDhm6grGzIyz3yp1UlLFEcQcxWtefFPP7J6A_jIb82SUOWsX-ddcTubFZXcUkq4W7OVb3HgB8/s1600/aventuras_de_pi-580x326.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #444444; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC1MLNwc8EhAlRztqO19LAB5kIsVxHtkHk9xp21RD3-1YaxWEziDqquE2gfMZcoM3nkEFDhm6grGzIyz3yp1UlLFEcQcxWtefFPP7J6A_jIb82SUOWsX-ddcTubFZXcUkq4W7OVb3HgB8/s320/aventuras_de_pi-580x326.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cada detalhe da saga do menino Piscine Molitor "Pi" Patel é descrito nos mínimos detalhes. Há dois narradores, o próprio Pi (que explica a origem de seu nome, inspirada em uma luxuosa piscina pública francesa e o apelido que ele tanto lutou para "pegar") e um escritor, que fica sabendo da saga deste menino que se mudava de navio da Índia para o Canadá quando uma tempestade afunda a embarcação, deixando-o à deriva em um bote, com uma zebra, uma hiena, um orangotango e Richard Parker, um tigre de bengala. </span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Coube ao chinês <strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ang Lee</strong> o trabalho de criar para as telonas os cenários fantásticos descritos pelo protagonista ao curioso e incrédulo escritor. Peixes voadores e ilhas desertas servem para recarregar, de tempos em tempos, a esperança de quem está em algum ponto qualquer do Oceano Pacifico acompanhado pelo tal felino de belas listras e dentes afiados.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHMsC_Z4ojutlUm5_Tr9z4jnOjo6rGEn2AAxS0JzOaR4hZEtSF-wQPM289IoV8dPngbpJvqAR8aLiR-BUucLY3I2aznc2oD_tj0xt1oU28jt2F35tTUbv3RFUwnwNiN8zK8-C7h16J1g/s1600/Life-of-Pi-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #444444; color: black;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHMsC_Z4ojutlUm5_Tr9z4jnOjo6rGEn2AAxS0JzOaR4hZEtSF-wQPM289IoV8dPngbpJvqAR8aLiR-BUucLY3I2aznc2oD_tj0xt1oU28jt2F35tTUbv3RFUwnwNiN8zK8-C7h16J1g/s320/Life-of-Pi-5.jpg" width="320" /></span></a><span style="background-color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quase que inteiramente rodado dentro de um estúdio, que possibilita a criação de um mar infinito e que, por inúmeras vezes, se confunde com o céu, o filme é de uma beleza ímpar.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A relação de Pi com Richard Parker, que envolve respeito, medo e companheirismo, não para de evoluir e é difícil imaginar como ela vai acabar. Sobre o tigre, é preciso dizer também que é impressionante o grau de realismo do animal, que foi recriado digitalmente em quase todo o filme. É um trabalho de captura de performance e estudo da movimentação do animal tão real quanto o conseguido em <em style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Planeta dos Macacos - A Origem</em>, fruto do trabalho da Rhythm & Hues Studios, a mesma que criou o leão de Nárnia.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQQ1Y7PaFPol_94nmApHL7_k-OaecbBVjG3L76HbW7kAYMi89pbCvjclOVyk85kQ-ObOmsK5vApTY1uxT17sLNJN3KiuefEV1agS_KiPg7Qk3FIwQh0fCz19sLdTn7C_gJ-kG8wUsf1EI/s1600/pi2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="background-color: #444444; color: black;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQQ1Y7PaFPol_94nmApHL7_k-OaecbBVjG3L76HbW7kAYMi89pbCvjclOVyk85kQ-ObOmsK5vApTY1uxT17sLNJN3KiuefEV1agS_KiPg7Qk3FIwQh0fCz19sLdTn7C_gJ-kG8wUsf1EI/s320/pi2.jpg" width="320" /></span></a><span style="background-color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todo este esmero digital e a boa utilização do 3D nos leva a uma imersão completa também nos cinemas. O final, porém, me pareceu simplista demais em comparação ao livro. Em ambos a temática religiosa explicitada no início da história é trazida de volta, mas enquanto o livro aponta de forma bastante gráfica uma inesperada mudança de rumos, o filme prefere manter isso apenas no diálogo, enfraquecendo a moral da história<span style="color: #444444;">.</span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-78416332510467317212012-10-14T14:06:00.000-07:002012-10-14T14:06:48.889-07:00Rolling Stones divulga sua primeira música inédita em sete anos - ouça "Doom and Gloom"<br />
Faixa estará na coletânia <i>Grrr!</i><br />
<br />
Os Rolling Stones divulgaram sua primeira música inédita em sete anos, intitulada <i>'Doom and Gloom'</i> (Tristeza e Melancolia). Ouça e acompanhe a letra.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rPFGWVKXxm0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
A faixa estará na coletânea <i>Grrr!,</i> que, além dos grandes sucessos da carreira da banda, trará duas inéditas, <i>"Doom and Gloom" </i>e<i> "One Last Shot"</i>, ambas gravadas em Paris, durante a estada do grupo pela capital francesa no mês passado. A coletânea - que sai em 12 de novembro e comemora os 50 anos dos Rolling Stones - será disponibilizada em cinco formatos diferentes, que variam de cópias digitais e edições especiais triplas em vinil.Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-12650647730916458162012-08-10T19:03:00.001-07:002016-05-03T08:30:55.684-07:00Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge | A Crítica<br />
<br />
Gustavo Nazo<br />
10 de agosto de 2012 <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKsIzF4RgSf_pmLOx2SjvpFHkTRgYMtzQtmKYNTOPEHIaiuHbj19luztuV7I6Il8erWQyHkJbCAWxwQark-m5A9waZbW8ehy_hGs4kvwzzb3uJprZkSPuBhunhi8DDCoyeCqB3QoxOEYc/s1600/Batman-Cavaleiro-das-Trevas-Ressurge-Poster-IMAX.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKsIzF4RgSf_pmLOx2SjvpFHkTRgYMtzQtmKYNTOPEHIaiuHbj19luztuV7I6Il8erWQyHkJbCAWxwQark-m5A9waZbW8ehy_hGs4kvwzzb3uJprZkSPuBhunhi8DDCoyeCqB3QoxOEYc/s320/Batman-Cavaleiro-das-Trevas-Ressurge-Poster-IMAX.jpg" width="217" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao fim de <em><strong>Batman - O Cavaleiro das Trevas</strong></em> (<em>The Dark Knight</em>) a grande dúvida era, como superar aquilo? Além de muita ação e uma trama impecável, o segundo filme dirigido por <strong>Christopher Nolan</strong> dentro do universo do Homem-Morcego tinha ainda a melhor interpretação já feita para o Coringa (<strong>Heath Ledger</strong>), capaz de colocá-lo no olimpo dos vilões. A saída criada por Chris, seu irmão <strong>Jonathan Nolan </strong> e o co-roteirista <strong>David Goyer</strong> foi trazer para as telas o personagem responsável por quebrar o herói nas histórias em quadrinhos, Bane (<strong>Tom Hardy</strong>).</div>
<div style="text-align: justify;">
Pessoalmente nunca fui fã do vilão, criado pela oportunidade
mercadológica de desbancar um de seus maiores ícones e assim vender mais
gibis - saída que já havia sido utilizada pela mesma DC Comics com
Doomsday, inventado meses antes para matar o Superman. Piorou a minha
relação com ele quando<strong> Joel Schumacher </strong>o colocou em <em><strong>Batman & Robin </strong></em>(1997),
em uma versão inflável, descerebrada e totalmente descartável (que
ainda atormenta meus piores pesadelos). Mas, como dizem os fãs, "<em>In Nolan We Trust</em>"
(no Nolan, nós confiamos). Já na primeira cena do filme vemos um
sujeito enorme e frio, que tem todos os movimentos calculados como um
bom enxadrista e impõe nos seus oponentes o mesmo medo que o Batman
conseguiu espalhar pelo submundo de Gotham City.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seus motivos vão ficar mais claros com o desenrolar da trama, que
apresenta ainda três novos personagens: o policial John Blake (<strong>Joseph Gordon-Levitt</strong>), a magnata filantropa Miranda Tate (<strong>Marion Cotillard</strong>) e a gatuna Selina Kyle (<strong>Anne Hathaway</strong>).
Sexy, ágil e dissimulada como a ladra de joias, Anne Hathaway se mostra
capaz de fazer muito marmanjo esquecer a lambida que Michelle Pfeiffer
deu em Michael Keaton no segundo batfilme dirigido por Tim Burton. Já
Gordon-Levitt engrossa a voz, ganha peso e cara de homem, e comprova a
posição alcançada em <strong><em>A Origem</em></strong>, como potencial
astro de filmes de ação - com a vantagem de ainda saber atuar. Quem sai
no prejuízo é Cotillard, que surge como o ponto fraco do elenco, com
atuação muito aquém de sua já reconhecida e premiada capacidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMaNzq1lsjfuf6y1dIBii1YQikjVIG_3706se5RatSJMnQsRiJan5Q8y5NEzrv7MrCdomHt2KbkQGokkgtM5jLii2IrqXwJJFtA3kqSegpAomVMqdF2wGO2jSHGVQNkJHL56wFW-QTek/s1600/batman-cavaleiro-das-trevas-ressurge-04.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMaNzq1lsjfuf6y1dIBii1YQikjVIG_3706se5RatSJMnQsRiJan5Q8y5NEzrv7MrCdomHt2KbkQGokkgtM5jLii2IrqXwJJFtA3kqSegpAomVMqdF2wGO2jSHGVQNkJHL56wFW-QTek/s1600/batman-cavaleiro-das-trevas-ressurge-04.jpg" /></a>Outra novidade, desta vez entre os veículos, é a aparição do Morcego,
uma espécie de Tumbler voador. Sua agilidade no ar é comparável com a
capacidade de luta do Batman e o poder de seus motores é ensurdecedor.
Apesar de preferir usar efeitos práticos, Nolan prova nestas cenas que
domina também a computação gráfica, com uma perseguição aérea entre os
prédios de Gotham City digna de qualquer filme de super-herói voador. E o
efeito IMAX - a imersão na gigantesca tela, com sequências filmadas em
película 70mm - faz o resto. Se em <em>Batman - O Cavaleiro das Trevas </em>as seis sequências (28 minutos) IMAX
se destacavam quando entravam em ação, neste novo filme, com quase
metade de seus 164 minutos de duração no formato, as transições ficam
menos visíveis e, consequentemente, temos um motivo de dispersão a menos
com que nos preocupar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quem também tem pouco com o que se preocupar durante todo o arco inicial é o Comissário Gordon (<strong>Gary Oldman</strong>). Depois da morte de Harvey Dent - no desfecho de <em>O Cavaleiro das Trevas</em>
- Gotham vive dias de paz, mas sua consciência o perturba. O Batman
assumiu a morte do ex-promotor e virou alvo da polícia local e Gordon
tratou de esconder o fato de que Dent havia se transformado no
Duas-Caras, mantendo assim sua figura imaculada. A maior consequência
disso é uma lei que praticamente zerou a criminalidade no local e levou o
Batman à reclusão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Cabe então a Bane trazer novamente o caos à cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
A trama toda se desenvolve de forma linear e é detalhadamente
explicada, com direito a vilão fazendo pausa antes de seu ato final para
contar ao herói os motivos que o levaram até aquele ponto - algo digno
da série dos anos 60 estrelada por <strong>Adam West </strong>e <strong>Burt Ward</strong>,
acredite! E entenda isso como uma homenagem, assim como a citação de
outros personagens conhecidos dos leitores dos quadrinhos do herói
mascarado. É a desforra dos Nolan contra os que sempre diziam que sua
Gotham era muito distante da vista nas páginas mensais das revistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mais do que um filme </strong><br />
<strong><br /></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Encarar <em><strong>Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge</strong></em> (<em>The Dark Knight Rises</em>)
apenas como mais um filme, tirando-o do contexto da trilogia seria um
desserviço à história do cinema. Se ele é melhor ou pior do que <em>Batman Begins </em>ou <em>Batman - O Cavaleiro das Trevas</em>,
pouco importa agora e cada um vai julgar à sua maneira. O que precisa
ser notado e elogiado de forma incessante é a forma como ele encerra
magistralmente a série, fazendo referências a falas e pensamentos que
foram proferidos há 7 anos, na estreia do primeiro longa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjomRvAb8ESEy3tTpqV_jvPmlJ9WT8-FmR15Z3eaNo3LTChrINdzBsRyPJIWBzDH_CgK_RFlID9KxeMClmWO72p-yMHhSmkZiN8d3palpkEsD0HSSgESNPJXM7-WYEyHjjpu6yQTimsDUk/s1600/batman-cavaleiro-das-trevas-ressurge-03.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjomRvAb8ESEy3tTpqV_jvPmlJ9WT8-FmR15Z3eaNo3LTChrINdzBsRyPJIWBzDH_CgK_RFlID9KxeMClmWO72p-yMHhSmkZiN8d3palpkEsD0HSSgESNPJXM7-WYEyHjjpu6yQTimsDUk/s1600/batman-cavaleiro-das-trevas-ressurge-03.jpg" /></a>Se não fosse também a trilha incessante de <strong>Hans Zimmer</strong>,
principalmente no segundo e terceiro filmes, não seria tão impactante o
silêncio que norteia a sinfonia de socos e chutes esmagando carne e
ossos, na luta mais tensa (e intensa) de toda a trilogia, quando o
Batman acha alguém à sua altura técnica e a cabeça no lugar, cenário
perfeito para enfrentá-lo e, quem sabe, derrotá-lo. E se isso acontecer,
tudo bem, porque como dizia e repetia Alfred (<strong>Michael Caine</strong>) desde que Bruce Wayne ainda tinha seus pais, é preciso cair para aprender a se levantar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ver <em>Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge</em> vai trazer aos
rostos dos fãs mais sorrisos do que o gás do Coringa, mas assistir à
trilogia completa vai além. É um combustível que vai manter o batsinal
funcionando por muito tempo, quer aconteça ou não o futuro que Nolan
deixou escrito nos últimos minutos de sua batsérie.</div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-30236196458861185172012-07-10T13:21:00.000-07:002012-07-10T13:21:25.293-07:00Conheça as histórias por trás da famosa foto de Albert Einstein mostrando a língua<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSj-2uaufsp9JEbq5CzjgMPDVG1NlavSL8M1bWXzXOVe46y-fbhPcy7OiCfxUBiLDq65nPcdLHKntho-efOZakhtXeo9dpeQIfqCPgtGTFCpeU1cuN2yanFVysjsg5Jh7QFmnOThX7jgQ/s1600/foto-einstein.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSj-2uaufsp9JEbq5CzjgMPDVG1NlavSL8M1bWXzXOVe46y-fbhPcy7OiCfxUBiLDq65nPcdLHKntho-efOZakhtXeo9dpeQIfqCPgtGTFCpeU1cuN2yanFVysjsg5Jh7QFmnOThX7jgQ/s400/foto-einstein.jpg" width="400" /></a>Não há dúvida: quando o assunto é Física, Albert Einstein é o cara. Famoso pela Teoria da relatividade, <strong>o
cientista descabelado faturou o Prêmio Nobel de Física em 1921, foi
eleito pela Revista Time a “Personalidade do Século XX” e até ganhou um
elemento na Tabela Periódica em sua homenagem, o Einstênio.</strong>
Seus estudos modificaram os rumos da História ao fornecerem
conhecimentos sobre energia nuclear, utilizados no desenvolvimento das
bombas atômicas. Sua mais famosa foto o transformou em um ícone da
cultura <em>pop…</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNI0uTu3he3zg3a57TGxswhHPbmACmIUmC7LiZeux5i1BYyHLo-cHiI1aAMcQLXqXscf2EV3BW6rtYRsHwhkGYeM5SgtQb4HQ9ShPkKJsWh__MDypKpUHg0t_s-T7hjseDq-SM1NUtGE/s1600/einstein.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNI0uTu3he3zg3a57TGxswhHPbmACmIUmC7LiZeux5i1BYyHLo-cHiI1aAMcQLXqXscf2EV3BW6rtYRsHwhkGYeM5SgtQb4HQ9ShPkKJsWh__MDypKpUHg0t_s-T7hjseDq-SM1NUtGE/s320/einstein.JPG" width="217" /></a><em> </em>Entre os biógrafos do gênio, não há um consenso. Há quem afirme que o
fotógrafo Arthur Sasse, autor da imagem, teria pedido que Einstein
sorrisse, no dia da comemoração do seu 72º aniversário. <strong>O gênio, irritado com a perseguição da imprensa, teria se virado e mostrado a língua rapidamente. </strong>O fotógrafo, esperto, teria aproveitado a oportunidade para entrar na história.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem vá mais longe e defenda que <strong>a fotografia estaria relacionada a uma campanha anti-bomba atômica realizada durante a segunda Guerra Mundial. </strong>Segundo esta teoria<strong>, </strong>o
físico pedia que as pessoas encaminhassem cartas ao governo alemão
solicitando o fim dos planejamentos nucleares. Sua língua seria
emprestada para “selar” as correspondências.</div>
<div style="text-align: justify;">
No livro <em>Einstein, o reformulador do universo</em>, o jornalista Cássio Leite Vieira<em> </em>afirma que <strong>o cara gostava tanto da imagem que a autografava e enviava a amigos.</strong> Qual é a sua teoria preferida?</div>Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-80330665398767190562012-07-09T11:18:00.000-07:002012-07-09T11:18:23.845-07:00Os 3 bonecos super-realistas do Batman que você poderá comprar<span class="subtitle">Confira as imagens dos incríveis bonecos de luxo da franquia que já estão em pré-venda na internet.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMW1XrZqXOu4ZYU9ir05NzAF144j18rOEOtfUmNNIV64xJS1l6-JqSYql8tiK2-k4Le6BmwBezr_KA-YDOBHBpiZqpKAmrRURrerl1_KJIMz-PRSKCxZSSnJdMuv6ffCnh_NSY5MI7H2g/s1600/3397993289132952.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMW1XrZqXOu4ZYU9ir05NzAF144j18rOEOtfUmNNIV64xJS1l6-JqSYql8tiK2-k4Le6BmwBezr_KA-YDOBHBpiZqpKAmrRURrerl1_KJIMz-PRSKCxZSSnJdMuv6ffCnh_NSY5MI7H2g/s1600/3397993289132952.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><b><span class="img-fc"><span class="desc">Bonecos possuem diferentes feições e acessórios que podem ser trocados</span></span></b></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="subtitle"> </span>No embalo do novo “Batman — o Cavaleiro das Trevas Ressurge” (que chegará ainda neste mês nos cinemas brasileiros), a <a href="http://www.hottoys.com.hk/" target="">Hot Toys</a> apresentou os seus bonecos super-realistas de três personagens da franquia: Batman, Coringa e Jim Gordon.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Famosa por criar bonecos ricos em detalhes, a Hot Toys disponibiliza
as figuras de luxo (que possuem uma escala aproximada de 1:6) com várias
peças trocáveis — detalhe que permite mudar as feições dos bonecos e as
armas utilizadas por eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
Além dos personagens, a empresa ainda disponibiliza o Batpod e o novo
veículo voador The Bat, que são vendidos separadamente. Os bonecos já
estão em pré-venda em sites estrangeiros, custando cerca de 250 dólares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Veja mais detalhes desses bonecos super-realistas nas imagens:</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.hottoys.com.hk/" target="">Hot Toys</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgIHskIODu7Yw63x6dkiseC80-DQ6jboSUBZzi9ggVanp29xyeCgtUjXPECgRAq3hOQxP9RqLYgTSCATFKQDqIKLbK1O1DjvZD5k_mrFv0G9XOOk_67tDqOAQlVEzxYn-ERn0De7d7X8/s1600/PD1340601483z7p.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgIHskIODu7Yw63x6dkiseC80-DQ6jboSUBZzi9ggVanp29xyeCgtUjXPECgRAq3hOQxP9RqLYgTSCATFKQDqIKLbK1O1DjvZD5k_mrFv0G9XOOk_67tDqOAQlVEzxYn-ERn0De7d7X8/s640/PD1340601483z7p.jpg" width="435" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw86cb87YDhuX0eQ3NToSj8zflNC21gacD_v7cH7_jMCkrbtUZNJsEABAZUniBBt0IQ116H9At599ufLSninJY8Jp-aEyo9e10t59JDLVW193FSljQb1NdAlTtmnMtD6Flp9A_5zrHf48/s1600/PD1341564253YtO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw86cb87YDhuX0eQ3NToSj8zflNC21gacD_v7cH7_jMCkrbtUZNJsEABAZUniBBt0IQ116H9At599ufLSninJY8Jp-aEyo9e10t59JDLVW193FSljQb1NdAlTtmnMtD6Flp9A_5zrHf48/s640/PD1341564253YtO.jpg" width="436" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdoK76m7KP8qskKNX0iLUJ5HljOkWqtjScN2JXh0kmKDnYilcrznE68WANs39P_lYrc2DVT7BnXpmHtOSlMVP6OvG0fCh0NIj70sU3PhcViikZQ2myD7bews4fmIodsuBfejrQPNMk-g/s1600/PD1340602944E2K.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdoK76m7KP8qskKNX0iLUJ5HljOkWqtjScN2JXh0kmKDnYilcrznE68WANs39P_lYrc2DVT7BnXpmHtOSlMVP6OvG0fCh0NIj70sU3PhcViikZQ2myD7bews4fmIodsuBfejrQPNMk-g/s640/PD1340602944E2K.jpg" width="436" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZs4UzyPBgB7xkwn8DOc6CSv8mtNkpu1Ns99bBtiF4fF_fnmeGNvoUrrjqdSaxhpGHpw80uhF-LQJggyzNd-_j317-7RHkEfoG8ryA3-kvRunrpxmlGgNRp-VaNkeNVAGY0XhEppkMoqQ/s1600/PD1341832149r0j.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZs4UzyPBgB7xkwn8DOc6CSv8mtNkpu1Ns99bBtiF4fF_fnmeGNvoUrrjqdSaxhpGHpw80uhF-LQJggyzNd-_j317-7RHkEfoG8ryA3-kvRunrpxmlGgNRp-VaNkeNVAGY0XhEppkMoqQ/s640/PD1341832149r0j.jpg" width="436" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOAgL7KfGc_IahZLdAh484i4_oCKvmVlEfGg7K-OCPacFIkuBP78tjy9sYUVFEXbF-dhBRea36kCA8O1zJLZIeYlhz1qAVZeXnxyAet8KbOrkTxtnNPV02boG4ecmW_7Fa0fU_dOS7Cqg/s1600/PD134183217033d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOAgL7KfGc_IahZLdAh484i4_oCKvmVlEfGg7K-OCPacFIkuBP78tjy9sYUVFEXbF-dhBRea36kCA8O1zJLZIeYlhz1qAVZeXnxyAet8KbOrkTxtnNPV02boG4ecmW_7Fa0fU_dOS7Cqg/s640/PD134183217033d.jpg" width="436" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDA7C3lYGFFfXoAeX73pf9GYSYc4Tq3dV6HK1J-CsHqLuqbO5MXoRqncyVXsgPyZaPZHvK42ngmJaOoXGa2YPILMO42tyr4vh05jIyEMbvm_xiJw6UOO_tT2EkbhMX9eq6m32ORYw8B2E/s1600/PD1341564401bMO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDA7C3lYGFFfXoAeX73pf9GYSYc4Tq3dV6HK1J-CsHqLuqbO5MXoRqncyVXsgPyZaPZHvK42ngmJaOoXGa2YPILMO42tyr4vh05jIyEMbvm_xiJw6UOO_tT2EkbhMX9eq6m32ORYw8B2E/s640/PD1341564401bMO.jpg" width="436" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-5442287003454359932012-07-08T07:16:00.000-07:002012-07-08T07:16:03.835-07:00Aprenda um pequeno truque que pode turbinar a sua memória<br />
<b><span class="subtitle"> Priorize as informações relevantes para se lembrar do que realmente importa.</span></b><br />
<br />
<br />
<b><span class="subtitle"> </span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKz2xbxH7HEk5_1Tv-mY5iGIrTzOnHzoJmTrTteEuLbnxVz4ITervNLz3CEIXQz0rUgL8ysi2An-uZBek8h1YyuW2PaMyYQbYMWOs9mCBWkoB9ZsFYWPaUvLxbP2toSFYTEdEkGjPoxo/s1600/7162417836115453.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKz2xbxH7HEk5_1Tv-mY5iGIrTzOnHzoJmTrTteEuLbnxVz4ITervNLz3CEIXQz0rUgL8ysi2An-uZBek8h1YyuW2PaMyYQbYMWOs9mCBWkoB9ZsFYWPaUvLxbP2toSFYTEdEkGjPoxo/s400/7162417836115453.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Todos os dias, somos bombardeados por uma quantidade tão grande de
informações que, no fim do dia, o nosso cérebro simplesmente não
consegue reter tudo. Assim, embora acabemos aprendendo uma variedade de
coisas novas, acabamos nos esquecendo de muitas outras que são
importantes.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Adam Dachis, do site <a href="http://www.lifehacker.com.au/2012/07/remember-more-by-acknowledging-the-things-you-can-afford-to-forget/"><span style="color: orange;">Lifehacker</span></a>,
depois de perceber que estava se tornando um esquecido — sendo capaz de
se lembrar de uma série de informações inúteis, mas de se esquecer de
datas e eventos importantes — desenvolveu uma técnica que o está
ajudando bastante, e não custa nada tentar.</div>
<h2>
<span style="font-size: small;"> </span></h2>
<h2>
<span style="font-size: small;">Priorize as informações mentalmente</span></h2>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Assim, quando Dachis se depara com uma informação que ele acredita
não ser importante, ele simplesmente repete mentalmente que não
precisará se lembrar desse fato depois, fazendo o contrário com os dados
que ele considera realmente relevantes. Dessa forma, Dachis percebeu
que, ao criar prioridades ativamente, ele acaba se esforçando menos na
tentativa de memorizar detalhes específicos daquilo que ele não pode
esquecer.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Faz sentido. Você já percebeu que, muitas vezes, quando repete para
si mesmo que precisa se lembrar de algo ou faz anotações — inclusive
quando faz uma inocente colinha —, acaba retendo a informação na cabeça,
dispensando o uso de uma coleção de papeizinhos amarelos? Faça o teste
com a dica de Dachis e veja se funciona.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.lifehacker.com.au/2012/07/remember-more-by-acknowledging-the-things-you-can-afford-to-forget/">Lifehacker</a></div>Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-73697591714186400202012-07-07T22:03:00.001-07:002012-07-07T22:08:05.259-07:00Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge | Filme ganha featurette de 13 minutos<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h2>
<span style="font-size: small;">Conclusão da trilogia de Christopher Nolan estreia em 27 de julho</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge</strong></em> ganhou o seu primeiro featurette. No vídeo, <strong>Christopher Nolan</strong>, Christian Bale e a equipe do filme falam sobre a conclusão da trilogia; confira:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/9UuUxqfAOUM?fs=1" width="480"></iframe></div>Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-65996806144065784092012-07-07T21:25:00.001-07:002013-07-07T20:11:22.947-07:00O Espetacular Homem-Aranha | Resenha<div style="color: black; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="color: #cc0000;">O Razoável Homem-Aranha</span></b></span></div>
<div style="color: black; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: left;">
<b>Gustavo Nazo</b></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: left;">
<b>08 de julho de 2012</b></div>
<div class="grid_4 autor" style="text-align: left;">
<h4>
</h4>
<h4>
</h4>
</div>
<div style="color: black; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: black; text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">A beleza da história, criada por</span><strong style="color: #cccccc;"> Stan Lee </strong><span style="color: #cccccc;">e </span><strong style="color: #cccccc;">Steve Ditko </strong><span style="color: #cccccc;">no início da década de 1960, basicamente se resume no fato de que um nerd, extremamente impopular no colégio, é subitamente embuído de certos poderes
que lhe transformam a vida por acaso, mas não necessariamente de uma
maneira positiva. </span></div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcjRLavCyH2sr-n-ZEiORH08C17bd6kB0leTD9EnnnmtzkeSWe1o1s0UPOzKdHpbx2R3raCBH4AaVK51-3lVSWUTYHDgD6R1MYc8cZDWEKB3N57-LOQR7H8ptcs7DL7wl34MrGUK4MJ34/s1600/O-Espetacular-Homem-Aranha-P%25C3%25B4ster-1-300x445.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcjRLavCyH2sr-n-ZEiORH08C17bd6kB0leTD9EnnnmtzkeSWe1o1s0UPOzKdHpbx2R3raCBH4AaVK51-3lVSWUTYHDgD6R1MYc8cZDWEKB3N57-LOQR7H8ptcs7DL7wl34MrGUK4MJ34/s320/O-Espetacular-Homem-Aranha-P%25C3%25B4ster-1-300x445.jpg" width="215" /></a>Ao ser amaldiçoado com
grandes poderes, Peter recebe também sua lição de grandes responsabilidades - e passa a ter que equilibrar sua vida pessoal com o seu alter-ego, o <strong>Homem-Aranha</strong>,
prejudicando ambas as identidades. Não estuda direito, não é um
herói direito, não tem dinheiro, mas adquire confiança buscando um futuro melhor não
apenas para si, mas para o mundo em que está inserido. Esse Peter Parker, um personagem que resiste ao teste do tempo sem grandes alterações há 50 anos.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Em <em><strong>O Espetacular Homem-Aranha</strong></em>,
atualização do personagem para os cinemas, Peter Parker não é uma
vítima, mas um herói desde o início. A ideia parece boa a princípio,
mas se analisada diminui o conceito de quem é e como foi criado o
personagem nos quadrinhos. Parker, na pele de <strong>Andrew Garfield</strong>,
não tem nada de desajeitado: ele anda de skate, usa lentes de contato e
enfrenta valentões de peito aberto, e ao receber seus poderes, a única
mudança é que ele efetivamente consegue derrubá-los. Essa ideia acaba roubando
do personagem sua premissa básica, na qual Peter nunca desejou tais poderes e precisa,
diariamente, lutar para alcançar o homem em que foi transformado. O
novo Peter Parker precisava desses poderes. A diferença sutil é
fundamental para que entendamos o quão genérica é esta nova versão do
herói.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoCoWjvrW9ukhsH9xt3LeC5rERSJJSRbvi9tUzjqchgiCZJOCa8MoA5tBqBx6-n9tIIaVeTe-OiS0SeWtaRTwFP5dzC7UJFhOwRXgq7k8qQ8iMhAJvX4VDvC6U8rSgi1rqax9IGhmPs0U/s1600/aranha2__.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoCoWjvrW9ukhsH9xt3LeC5rERSJJSRbvi9tUzjqchgiCZJOCa8MoA5tBqBx6-n9tIIaVeTe-OiS0SeWtaRTwFP5dzC7UJFhOwRXgq7k8qQ8iMhAJvX4VDvC6U8rSgi1rqax9IGhmPs0U/s200/aranha2__.jpg" width="200" /></a>Focando-se somente no filme, deixando de lado o grande fã de longa data, a experiência que se tem no começo do longa é até agradável. <strong>Andrew Garfield</strong>, <strong>Emma Stone</strong> e <strong>Martin Sheen</strong>
são fisicamente (apesar da idade 10 anos maior do casal protagonista
que a que representam) e em tom escolhas excepcionais para os papeis de
Peter, Gwen Stacy e Tio Ben. As interações entre eles são ótimas - e
só melhoram na direção de<strong> Marc Webb</strong> (<em>500 Dias Com Ela</em>),
que sabe muito bem como extrair atuações honestas desse tipo de
cenas de intimidade. Mesmo que o romance se desenvolva de maneira meio
estranha depois do excelente primeiro convite para encontro
(basicamente, os dois vão do<em> "que tal sairmos?" </em>para um
jantar com a família, sem escalas), a relação é tão bem atuada que esse ato do filme
soa honesto e dá vontade de ver denovo. Apenas a Tia May de <strong>Sally Field </strong>está um tanto apagada, em parte devido ao foco no Tio Ben.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW_v4R2hlRDYSTjmCGJ2cExL-WWfA0yVyoru19u5U_AlWrZ5p2zncN-RTWHE2_GQCZkaCdJfI09fzkjpzjHeCd441ZtfHWZ01q5v-cciI1TH3lmErtWtXE7qU1HSj7tst7lqjGnX3Enok/s1600/aranha4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW_v4R2hlRDYSTjmCGJ2cExL-WWfA0yVyoru19u5U_AlWrZ5p2zncN-RTWHE2_GQCZkaCdJfI09fzkjpzjHeCd441ZtfHWZ01q5v-cciI1TH3lmErtWtXE7qU1HSj7tst7lqjGnX3Enok/s200/aranha4.jpg" width="200" /></a>Mesmo que não sejam exatamente os que já conhecemos das HQs e da
última trilogia - recente demais na memória para ser refutada por um <em>reboot</em> -, os personagens são ótimos! Mas o roteiro remendado de <strong>Alvin Sargent</strong>,<strong> James Vanderbilt</strong> e <strong>Steve Kloves</strong>
exige uma carga extra de suspensão de descrença (maior do que
acreditar que alguém vira uma aranha-humana ao ser picado) quando
entram os elemento super-heróicos. A ciência, afinal, tem seus
mistérios - e é poético e inspirador imaginar o que não sabemos, o
que existe além da próxima esquina -, mas não dá pra aceitar que Gwen
Stacy, uma mera estudante colegial de 17 anos, por mais brilhante que
seja (e não vemos provas desse brilhantismo em momento algum, isso é um fato!), seja
uma superestagiária-chefe em um dos maiores laboratórios de pesquisa
do mundo, cheia de responsabilidades que serão a chave para a
resolução da trama. A história, portanto, depende demais de
coincidências convenientes para se manter em pé. Veja só: o pai <span id="goog_1778311662"></span><span id="goog_1778311663"></span>de
Peter está relacionado ao cientista Curt Connors, que por sua vez é
chefe de Gwen Stacy, que estuda na mesma classe de Peter, que
encontra a pasta de seu pai que contém documentos indispensáveis à
pesquisa de Connors, na qual Gwen trabalha ativamente.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Essas escolhas em parte parecem motivadas pela necessidade de criar uma trilogia que tente imitar, emular o sucesso de <em>Batman Begins </em>de
Christopher Nolan, em que o processo de desenvolvimento do herói
está relacionado aos seus futuros inimigos. Diferente do filme da
Warner, porém, em que essa trama funciona - pela natureza do próprio
personagem - aqui parece tudo muito forçado.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_5FUOuTHji2o7BPHdRHtzc9_STbvnPJaQZAbrP0AyJqe0oNDT2LhEM14-91GwMcZxl0nSzLo7f1mqhZu5W1ywripQXeC8BgbrVR0fBVPNgO4RkMyLHSnNSWz8XdgKCJofnqdANATIpgU/s1600/aranha6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_5FUOuTHji2o7BPHdRHtzc9_STbvnPJaQZAbrP0AyJqe0oNDT2LhEM14-91GwMcZxl0nSzLo7f1mqhZu5W1ywripQXeC8BgbrVR0fBVPNgO4RkMyLHSnNSWz8XdgKCJofnqdANATIpgU/s1600/aranha6.jpg" style="cursor: move;" /></a>A escolha do vilão, vivido por <strong>Rhys Ifans</strong>, no
entanto, é boa. Na trilogia de Sam Raimi, o Doutor Curt Connors já
havia aparecido duas vezes, mas sempre numa promessa de tornar-se o
vilão do filme seguinte. Agora, surge diferente dos quadrinhos (sem a
sua família, algo fundamental para suas motivações nas HQs) e mais
inteligente, falador até. Ainda que em algumas HQs o bicho retenha
inteligência, ele destacou-se sempre como um fera enlouquecida. </div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcjRLavCyH2sr-n-ZEiORH08C17bd6kB0leTD9EnnnmtzkeSWe1o1s0UPOzKdHpbx2R3raCBH4AaVK51-3lVSWUTYHDgD6R1MYc8cZDWEKB3N57-LOQR7H8ptcs7DL7wl34MrGUK4MJ34/s1600/O-Espetacular-Homem-Aranha-P%C3%B4ster-1-300x445.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Essa necessidade de recontar a origem - uma das mais inexplicáveis
motivações do cinema recente, sendo que ela já foi contada há dez anos
na mesma mídia e o filme passa com frequência em canais abertos e
públicos - é problemática. Por que não começar o filme no colegial, com
Peter já transformado? O público é tão burro assim que precisa de tudo
explicadinho desde o início todas as vezes??? Além de parecer
desnecessária, essa ideia está muito mais preocupada em mudar o que já
está estabelecido do que em mostrar uma história de como o Aranha
tornou-se o Aranha.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
O fato de que a história de origem dos pais do personagem, com uma
rara e lamentável exceção rapidamente ignorada pelos leitores, nunca
foi foco nas HQs, ajuda também no esvaziamento de importâncias na
trama. O Tio Ben sempre foi a figura paterna de Peter, posição que o
pai biológico jamais ocupou. Ao insistir na trama da busca das
origens, o filme tira a força da relação de ambos, que é dramática
para o entendimento das motivações do herói. Felizmente, Martin Sheen
está ali para segurar a barra com sua presença e impedir que esse
esvaziamento efetivamente ocorra.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXGEiYbNq43crp5cs_Z8Ikyft7abJHIlErEoI2p11DwbaWhVjZVknBhnGbV7SFk6daxi25ekB56_WHdhYvYtjJ9EJCjdeXsGHHsF1oW-IxBO_zlTzobfpIp9meHlydZJQT6O3HRNjXgnw/s1600/aranha1__.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXGEiYbNq43crp5cs_Z8Ikyft7abJHIlErEoI2p11DwbaWhVjZVknBhnGbV7SFk6daxi25ekB56_WHdhYvYtjJ9EJCjdeXsGHHsF1oW-IxBO_zlTzobfpIp9meHlydZJQT6O3HRNjXgnw/s1600/aranha1__.jpg" /></a> Ao menos, na edição final, <em>O Espetacular Homem-Aranha </em>- que
passou por inúmeras refilmagens - tenta minimizar um pouco as
alterações em relação ao que elas pareciam ser se observadas todas as
cenas e fotos divulgadas do filme e que não estão na versão de
cinema. O Doutor Ratha, personagem que desaparece sem explicação
depois da cena da ponte, por exemplo, em um dos trailers pergunta a
Peter <em>"você acha que o que aconteceu com você, Peter, foi um acidente? Você tem alguma ideia do que realmente é?"</em>, sugerindo que o personagem seria uma cobaia do pai. Essa linha dramática,
da busca do pai e a "verdade sobre ele", é descaradamente deixada sem
resolução (assim como a do ladrão da estrela no pulso), como um
gancho para o próximo filme, sem qualquer sensação de conclusão. Se
levarmos em conta a cena pós-créditos, parece que essa ideia
lamentável, uma tentativa óbvia de aproximar Peter Parker de outros
"garotos que descobrem que estão destinados a coisas maiores" de
franquias cinematográficas ainda voltará... mas é cedo para reclamar.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Outros momentos dignos de nota, ignorados nos filmes de Sam Raimi, também são deixados de lado aqui. Enquanto em<em> Batman Begins,</em> uma das musas inspiradoras de <em>O Espetacular Homem-Aranha</em>, Bruce Wayne tem como obstáculos a criação de seu uniforme e aparelhos, aqui a produção opta por <em>takes</em>
velozes dando apenas vislumbres de Peter Parker costurando sua roupa
e construindo seu lançador de teias (o fluido de teia ele compra na <em>Amazon</em>...
algo que não consigo nem comentar de desgosto e que é ainda pior que
teias orgânicas, pode isso?). Enfim, trata-se de um filme de origem
despreocupado com o "como" e mais interessado nos "porquês" (Por que
ele se transforma? Porque já era um herói interiormente, porque
procura seu pai, por causa de sua herança genética...)</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJKP2Vp6UDxkRNdrYF4tiiSMOqrJfOX-luj_EfA5LpYOiDP9PDDW6RkVcdRcygrBP3fNMFpBPR0l-XlrDPO1znaYR_OZ0W3kpH9gr2FDONFyd_Ao3CEoN4Ogl8PPQBNF-yJhxSbqDMco/s1600/aranha3_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJKP2Vp6UDxkRNdrYF4tiiSMOqrJfOX-luj_EfA5LpYOiDP9PDDW6RkVcdRcygrBP3fNMFpBPR0l-XlrDPO1znaYR_OZ0W3kpH9gr2FDONFyd_Ao3CEoN4Ogl8PPQBNF-yJhxSbqDMco/s1600/aranha3_.jpg" /></a>Tecnicamente, porém, é uma produção de primeira e competentíssima, toda filmada em
3-D (as cenas noturnas, um problema do formato, são bastante nítidas)
e que busca usar a técnica de maneiras pouco vistas no cinema
estereoscópico, como em sequências em primeira pessoa (pena que a
música não acompanhe... a trilha sonora de <strong>James Horner</strong>
foge à memória no instante em que o filme acaba). Nesse sentido, o
resultado é ótimo e a ação empolga em vários momentos, com a
caracterização do personagem em termos físicos mais fiel aos
quadrinhos já vista nas telas. O herói se balança com leveza,
assumindo posições e saltos típicos das HQs, um equilíbrio decente e
satisfatório para a mal-desenvolvida história.</div>
<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">
Enfim, Marc Webb fez um bom trabalho com o texto que lhe foi dado
pelos produtores, pena que esse roteiro não esteja à altura do legado
do personagem tanto nos quadrinhos, como no cinema. Se os produtores
erraram ao forçar demais a mão em <em>Homem-Aranha 3, </em>arrancando
de Sam Raimi sua liberdade criativa, e o perderam ao tentar fazê-lo
mudar de ideia quanto aos vilões e o tipo de filme que <em>Homem-Aranha 4</em>
deveria ser, aqui erram com a mesma intensidade. Se tivesse este mesmo
visual e técnicas e contasse com um roteiro menos preocupado em
afastar-se do estabelecido, em direção a uma franquia inédita pelo
ineditismo, que fosse mais interessado em apresentar uma história
centrada, com começo, meio e fim, o novo Homem-Aranha seria realmente
<em>Espetacular</em>. Como foi apresentado, talvez devesse ser rebatizado <em>O Razoável Homem-Aranha</em>.</div>
Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8314036756726994594.post-91059513957887263922012-07-05T10:41:00.003-07:002012-07-05T10:41:46.440-07:00Professor cria verdadeiras obras de arte em quadro da sala de aulaDurante o intervalo dos alunos, o professor de ensino médio Gregory
Euclide, se dedicava aos desenhos. As obras que ele faz em sala, usando
apenas um quadro branco e canetas especiais, são tão impressionantes que
viralizaram na internet. Acredite ou não, ele costuma apagá-las antes
das aulas. Mas, agora, tem planos de usar sua técnica em telas mais
permanentes, de porcelana.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkkxTBhtLQKry4SA0ob8xv_5dZUS0Xo4eeSlbPe7Ef8qLZxTGf5ea10NJmrzbuUVcApv38gJYHd-_a2sN0r3uk9QFx-g6_ppIroFRic-IoNgstg-rWXbgu7TcGC3d-m8E_WUIUo4i9faM/s1600/whiteboard-art-550x367.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkkxTBhtLQKry4SA0ob8xv_5dZUS0Xo4eeSlbPe7Ef8qLZxTGf5ea10NJmrzbuUVcApv38gJYHd-_a2sN0r3uk9QFx-g6_ppIroFRic-IoNgstg-rWXbgu7TcGC3d-m8E_WUIUo4i9faM/s320/whiteboard-art-550x367.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nJu9vZHCSuEUVB7pFmTRV5AHexEo9kqmTY2bmOhudCrWwpvUaQa8An8N9Lei6UVn0-Lvctd1MHMayaU1sl-DAlFR7EEveT-OqO9VO0AcPgF66gx4fbgxItGMOAWG62WDpuAHYRJMC5I/s1600/whiteboard-art2-550x439.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nJu9vZHCSuEUVB7pFmTRV5AHexEo9kqmTY2bmOhudCrWwpvUaQa8An8N9Lei6UVn0-Lvctd1MHMayaU1sl-DAlFR7EEveT-OqO9VO0AcPgF66gx4fbgxItGMOAWG62WDpuAHYRJMC5I/s320/whiteboard-art2-550x439.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxSlzHXILuXgVqXMhLXHffDuIwZSfNi5HAqKqkH6Wnm59q_Vij0DkyucqqrwIYm4KXSorbloRHVXgBtJy3iCYSqiaqrwLBJdyTb5xXOj7qWv4DQIMPwS6hGiGveMFL3x4XqAltJVsBs6U/s1600/whiteboard-art3-550x416.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxSlzHXILuXgVqXMhLXHffDuIwZSfNi5HAqKqkH6Wnm59q_Vij0DkyucqqrwIYm4KXSorbloRHVXgBtJy3iCYSqiaqrwLBJdyTb5xXOj7qWv4DQIMPwS6hGiGveMFL3x4XqAltJVsBs6U/s320/whiteboard-art3-550x416.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAkYJLHiujJBm0eCYb0uh1KBvFoFmyC_z1EBP9bFIURqCmD6AgIuJwLJa-RYf2oa95j7aBVkCTzZ9HsNCFydUP9oEpZB7OuHOeQlD8c_97JTNa6L5d2tui51zNj4MZ1AftBgRTJntK3J4/s1600/whiteboard-art4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAkYJLHiujJBm0eCYb0uh1KBvFoFmyC_z1EBP9bFIURqCmD6AgIuJwLJa-RYf2oa95j7aBVkCTzZ9HsNCFydUP9oEpZB7OuHOeQlD8c_97JTNa6L5d2tui51zNj4MZ1AftBgRTJntK3J4/s400/whiteboard-art4.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zMGZ8YS8VX_OAfVdx_QqXAONIdUEmvQ2JcK3p9ie3DcWu6D5oV8l3tQyUym6Eui36zFaocdULYjMHaq5XQmJmIOMuW0MVjAEnusCebJKDOHPxeLu991-ORxxqn3bZjPA4QNCJwWwoNU/s1600/whiteboard-art5-550x373.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zMGZ8YS8VX_OAfVdx_QqXAONIdUEmvQ2JcK3p9ie3DcWu6D5oV8l3tQyUym6Eui36zFaocdULYjMHaq5XQmJmIOMuW0MVjAEnusCebJKDOHPxeLu991-ORxxqn3bZjPA4QNCJwWwoNU/s320/whiteboard-art5-550x373.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYS6Njmw_eTtw-v1xzIfqIAs9m6hyphenhyphendvxnl5XY8z9-AIKB9vI1cudpn-lKJXcjbAHB_W2igwwZweh7fDPGcxWXXCZG5c0hUpLey4Bu20trBfN7MbfK6sOwknZkKQzWd7K4UQD-2WaEwXik/s1600/whiteboard-art6-550x624.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYS6Njmw_eTtw-v1xzIfqIAs9m6hyphenhyphendvxnl5XY8z9-AIKB9vI1cudpn-lKJXcjbAHB_W2igwwZweh7fDPGcxWXXCZG5c0hUpLey4Bu20trBfN7MbfK6sOwknZkKQzWd7K4UQD-2WaEwXik/s320/whiteboard-art6-550x624.jpg" width="282" /></a></div>Luis Gustavohttp://www.blogger.com/profile/10063499949980280822noreply@blogger.com0